Quando observei e fotografei essa
pequena rosa, em meio a tantos espinhos, o poema de Drummond me veio à mente...
Assim como nos deparamos, frequentemente, com pedras em nosso caminho, é comum
defrontar-nos com os “espinhos” das “rosas” que cercam o jardim de nossas
vidas... As fraquezas daqueles que estão ao nosso lado. É preciso saber
conviver com esses espinhos e extrair apenas o “perfume”, a essência, o que
cada um tem de melhor, mesmo porque somos dotados tanto de virtudes quanto de
defeitos.
Somos flores entre espinhos, assim como
temos pedras pelo nosso caminho... É preciso aceitar, para ser aceito. Quebrar
pedras e cuidar das flores...porque as rosas não falam...mas sentem...
E nós sentimos e falamos, então vamos
em frente, não deixando os sonhos
envelhecerem, porque eles ... não
envelhecem!
Fiquem na Paz!
Dilene Germano