Olha
só meu dia... corri, resolvi um montão de problema, fiquei parada no trânsito,
telefonei, recebi ligações, fui a bancos, enfrentei filas, gastei tempo
procurando estacionamento, fui ao supermercado,visitei uma amiga no hospital,
fui a farmácia, lojas, conversei aqui, conversei acolá, mudei de assunto um
monte de vezes..
Parece
coisa de malabarista de pratos!
Sabe aquele corre-corre para mantê-los
girando ao mesmo tempo sem deixar que nenhum deles caia? ... Ufa! Quanta coisa
a gente faz num só dia.
É...
a vida de todos nós, no final das contas, é muito parecida, os problemas podem
ser diferentes, mas todos nós temos o corre-corre também – comum a todos.
Se
vivemos de forma tão parecida, porque é que tem gente que se sente diferente
das outras?
Por
que tem gente que se acha acima de outras pessoas, a mais, a maior...? O último biscoito do pacote...
Eu penso de outra forma. Cada um
tem seu talento. Não cabe ao sapateiro zombar do açougueiro porque ele usa chinelos;
não cabe ao açougueiro criticar o sapateiro porque ele é vegetariano.
Quando
estou diante de pessoas que tiveram
menos acesso ( ou não souberam aproveitar)
à educação, procuro me fazer mais
tolerante e compreensiva diante das limitações dos outros.
Muitos analfabetos têm
habilidades invejáveis e assim por
diante....
Por
que as pessoas têm tanta dificuldade em enxergar que todos nós queremos a mesma
coisa da vida: Ser Feliz – e ai vem o ser amado, ser querido, ser respeitado...?
É...
tem gente que vive, vive, e não aprende.
Somos iguais... com as mesmas
capacidades, com problemas, sonhos, alegrias e tristezas. Somos iguais e
igualmente queremos a felicidade.
Fique na paz!
Dilene Germano
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