Quando ainda exercia minha
profissão, algumas colegas me criticavam porque eu vivia no automático. E era
verdade! Horário para a entrada. Horário para a saída. Tarefas de casa. Antes de tocar o sino para a entrada da aula,
ou o fim do recreio eu já estava de pé para ir para a sala de aula.
Em casa , quando me chamavam, mal acabavam de
falar meu nome , eu já estava de pé...automaticamente.
Como se não bastasse esse automatismo,
nós estamos sempre correndo, sempre com pressa e sempre sem tempo, feito “baratas
tontas”! Aí, chega uma hora que seu corpo pede para parar e você é “obrigado” a
esperar, a descansar! E hora de expulsar a ansiedade e tentar deixar o celular
longe, sem mexer nele! É difícil viver sem tecnologia, mas ás vezes é preciso.
Para poder olhar para o outro, parar para poder respeitar, conversar e para inspirar!
Porque na correria nada disso aparece
Hoje aposentada , custei pra me
desacelerar. Me desconectar. Mas consegui!!!!! Desliguei o piloto automático! Fácil? Nem tanto.
É preciso respeitar o próprio tempo. E hoje eu
respeito! E o que parece pouco, na verdade é muito! Todos deveriam desacelerar
e viver um pouco mais! Viver o mundo real, viver as pessoas e a família! Difícíl?
Sim...mas não impossível !
A vida é curta demais para vivê-la a 100
km/h, reduza a velocidade, reduza o ritmo, seu coração vai agradecer você no
futuro...Viver com intensidade não significa viver com pressa, por isso viva
intensamente os grandes momentos, já os momentos sem importância, deixa para lá
e seja feliz!
E para finalizar , um trechinho da música
Paciência do Lenine...
“Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...”
Fique na Paz!
Dilene Germano
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