“Me abriga nas
metáforas da minha colcha
tecida ao longo do tempo...Múltiplos retalhos coloridos sem nenhum alinhavo.
Teci todos com fios
de fibra óptica, para resistir
ao tempo, ao relento,assim mesmo na eternidade todos poderão ler.
A solidão, o
silêncio e a introspecção...São os tons neutros. O amor e a esperança...
são os mais vivos
que tanto marcam minha vida. Os
fluorescentes... são os momentos
em que viajo
fantasiando os sonhos meus. Como em todos
me emocionei, me entreguei,
arrematei suas
franjas com papel timbrado com as minhas
iniciais...
Firmando retalhos
poéticos.”
(desconheço o autor).
Hoje coloquei na cama uma colcha de retalhos de
cetim (fuxico) bem colorida. Olhando para ela, fiquei pensando na vida. No começo da semana, de
mais uma semana.. E o que é a vida afinal?Uma colcha de retalhos formada por momentos vividos. Tem pedaços lindos, tem pedaços menos lindos e tem até pedaços feios. Mas em cada pedacinho da colcha, momentos, experiências, aprendizados, sensações, descobertas, emoções. Uma certa "dorzinha", uma ou outra decepção, mas o coração agüenta! A alma absorve e a vida continua. E a colcha de retalhos vai se formando, sem fim. Quanto maior, melhor.
Quanto mais colorida, mais bonita, melhor ainda!
E como é que se põe cor na colcha? Com momentos especiais.
Agora, pare um pouquinho e pense: como está a sua colcha? Falta pedaço?Tem uns cantinhos escuros por aí?
E daí? A colcha é sua e você tem nas mãos o tempo e a oportunidade de fazê-la ainda mais bonita.
Vai me dizer que está com preguiça? Vai querer me convencer que não sabe o que fazer com as linhas coloridas que você tem? Essa não! Vá em frente!
Teça o ponto mais bonito e isso você só consegue fazer enroscando uma linha na outra.
É com abraço, com beijo, com troca de carinho entre linhas e pontos que tecemos as melhores coisas da vida.
Olha, quer saber de uma coisa? Eu tenho certeza de que sua colcha de retalhos de vida e momentos é bonita! Porque você é gente bonita!
Fique na Paz a todos que acompanham e fazem parte de minha colcha de retalhos.
Dilene Germano
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