Ontem, quando cheguei ao sitio, quase
não tive tempo para curtir as plantas e os animais. Logo começou a chover!
Fazer o quê, a não ser relaxar e ficar
observando as gotas salientes como se fossem bailarinas que escorregavam brilhantes
do telhado e caiam sobre as folhas num
bailado digno do grupo Bolshoi.
Para celebrar o dia chuvoso, só mesmo o emblemático bolinho
da terceira infância de todos nós...Foi a primeira vez que fiz bolinho de
chuva. Fui juntando um e outro ingrediente de diversas formas, cores, sabores
para saborear o resultado final.
Não ficou lá essas coisas, mas me fez
muito bem, pois a primeira pessoa que lembrei foi do meu neto Yuri. E ficaram
com sabor de vó, de tarde chuvosa, de alegria, de tranquilidade, de amor.
Foi então que comecei a cantar: “Que
Maravilha” para o lindo dia de chuva:
“La fora está chovendo
Mas assim mesmo vou correndo
Só para ver o meu amor
Ela vem toda de branco
Toda molhada e despenteada
Que maravilha!”
Hoje, domingo, acordei mais tarde e fui
logo abrindo a janela do quarto...ainda havia umas gotas bailando nas folhas,
recebendo os aplausos do sol que apareceu para não perder o final do
espetáculo.
Parei alguns segundos e feliz, cantei:
“ Quando a chuva passar
Quando o tempo abrir
Abra a janela
E veja: eu sou o Sol...”
Fique na paz!
Dilene Germano
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