“Tudo que amo deixo livre. Se voltar, é
porque conquistei. Se não voltar, é porque nunca tive”. John Lennon
Gostei muito dessa frase desde que a li
pela primeira vez. E nunca a esqueci,
até porque ela se tornou cada vez mais comum nos rabiscos de quem acredita
nessa coisa de ir e voltar gratuitamente. O poeta Mário Quintana utilizou-se de
outras palavras para dizer a mesma coisa: “O segredo é não correr atrás das
borboletas. É cuidar do seu jardim para que elas venham visitá-lo”. Certamente,
ele também acreditava na gratuidade do ir e voltar, na liberdade de trânsito,
nos sentimentos 0800 e na certeza de que se foi bom haverá bis.
Gente bonita, é difícil entender o
trânsito “desaforado” das pessoas. Mas é necessário pelo menos tentar
compreender o outro, quais seriam seus motivos para arrumar a mochila e seguir
seu rumo. Você já se perguntou se teria forças suficientes para segurar quem
não quer ficar e mantê-lo preso ao seu lado? O esforço seria enorme e você
correria o sério risco de chegar até o fim da linha desidratada de tanto suor
derramado.
Isto sem falar que não existe prova de
amor maior do que respeitar a liberdade do outro. “O que é do homem o bicho não
come”, diz o ditado. “O que tiver de ser seu, será”, diz a vida.
Fique na paz!
Dilene Germano
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