Todas as fotos do Yuri, meu neto, eu
passo para meu arquivo. E hoje revendo-as, uma logo me fez pensar numa música,
"He ain't heavy, he is my brother" ("Ele não é pesado, ele é meu
irmão"). Gostei da tanto da foto
(afinal, são dois meninos lindos) para ilustrar meu post, que
fui procurar a música no youtube e pesquisar na Wikipédia..
E achei a história abaixo que é antiga e por isso de conhecimento de muitos.
Mas se apenas uma pessoa que ainda não a conheça tomar ciência dela por aqui,
valeu o post.
“Certa noite, próxima ao Natal, durante
forte nevasca, na sede da “Boys Town” (instituição de apoio para órfãos,
crianças e jovens com problemas, em Nebraska, EUA), o Padre Edward Flanagan
ouviu baterem na porta. Ao abri-la, ele se deparou com um menino coberto de
neve, com poucas roupas, trazendo em suas costas outro menino mais novo.
A fome estampada nos rostos, o frio e a
miséria dos dois comoveram o sacerdote, que os mandou entrar ao mesmo tempo em
que exclamava:
- ‘Ele deve ser muito pesado!’.
O menino que carregava disse:
- ‘Ele não pesa, ele é meu irmão... (He ain't heavy, he’s my brother)’.
Não eram irmãos de sangue. Eram irmãos
de rua... “
O dois meninos foram adotados pela
instituição.
Bobby Scott e Russel Bob tomaram
conhecimento do ocorrido e da frase, e nela se inspiraram para compor a música
que tem como nome e refrão “He ain't heavy, he’s my brother", gravada em
1969 por "The Hollies", alcançando imenso sucesso no mundo todo,
seguida do sucesso com Neil Diamond em 1970.
Se você tem por volta de 50 ou mais, lembrará
com facilidade (deve ter dançado coladinho ao som da música). Se tiver menos,
mas é amante da boa música, vai reconhecer ou conhecer uma bela página que
ainda é muito atual, pois, infelizmente, muito pouco mudou em relação à falta
de solidariedade, à fome, violência e egoísmo retratados por aquela cena...
Há que se pensar nisso...
Sei que você, gente bonita, terá um Natal
feliz.Asim como eu e minha família. Mas, peço que se una a mim nos votos (e, se
possível, nas ações e orações) para que crianças como aquelas, que continuam a
existir aqui pelas nossa cidade, também o tenham.
Fique na paz!
Dilene Germano
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