Um dos lugares que mais gosto de estar
é no quintal de minha casa na roça com a “sonynha”( minha máquina
fotográfica) nas mãos.
É que
ela me proporciona imagens que passam despercebidas em outros quintais,
isso porque cada pessoa tem seu modo de enxergar as coisas. Hoje uma borboleta
amarela pousou inadvertidamente em uma teia de aranha. Coitada, quanto mais ela
se debatia maior vibração se fazia em toda a teia e o final seria o mesmo,
terminaria como alimento para a dona da casa que se aproximava vagarosamente.
Sei que essa relação presa e predador faz parte da cadeia alimentar, fim da vida para uns e continuação para outros. Mesmo assim, tomei partido, fiquei com uma certa raiva da aranha e com peninha da borboleta que se debatia desesperada. Então resolvi interferir, e antes que ela esgotasse suas forças: mudei o seu destino libertando-a da teia.
Coloquei-a sobre uma flor e ela saiu
voando dando piruetas pelo ar.. Será que fiz o certo? Meu coração diz que sim.
Isso teve um significado especial pra
mim...é assim que nós nos sentimos as
vezes na vida. Presos aos fios da teia que nós
mesmos tecemos....amarrados a conceitos antigos e arcaicos.... Se não
tomamos a atitude de mudar, somos vencidos e esgotamos nossas forças.... O bom
é saber que as mudanças são a única coisa certa na vida.
Fique na paz!
Dilene Germano
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