Quando a tristeza chega ,não tem essa
de que vai passar. Ás vezes vem de repente como um furacão , outras de
mansinho. Independente da forma como chega, procuro logo surpreendê-la. Ao
invés de fugir, enxotá-la, o melhor fazer
é encará-la de vez.
Passei a entender qual é a da tristeza.
Abro meu coração para acolhê-la, assumo-a, ouço o que tem para me dizer. Porque
é isso o que ela quer: um pouco de atenção. Quer ser ouvida, ser entendida ,
ser cuidada, ser acolhida.
Sabe o que mais? A tristeza quer mais é
ser alegre!
Então, começo a contar coisas cômicas
de minha vida, como se fosse um humorista de stan up, fazendo graça das emoções
e sentimentos. E vou rindo dos meus
medos, das minhas limitações, dos meus disfarces, das minhas dores, das minhas
decepções. Até ela perceber que estou rindo dela mesma.
E assim, pouco a pouco, a tristeza não
resiste, se transforma, sai lá daquele cantinho
e começa a dar pulos de alegria no meu coração.
Fique na paz!
Dilene Germano
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