Sabe quando a gente quer fazer um bolo
sem ser aqueles de Culinária de TV? Pois
é, sem planejamento, abri a geladeira para fazer o “cata resto”. Daí, cheguei à seguinte conclusão: a vida é uma
geladeira!
Um eterno olhar o que tem lá dentro e tentar
fazer o melhor que a gente pode. E de vez em quando é bom dar uma olhada pra
ver se não tem alguma coisa (ou alguém) vencida escondida ali atrás. E às vezes
a gente tem aquela decepção quando vai abrir o pote de sorvete no congelador
cheia de esperança e encontra feijão dentro. E aquela salsinha amarelada que está
lá há semanas, aquela coisa que incomoda mas a gente vai ignorando sei lá
porque?
O bolo filósofo foi assim: a geladeira
me deu tudo que eu precisava, e mesmo assim ele saiu diferente do que eu tinha
pensado. Saiu mais feinho, mas delicioso.
Delicioso está bom pra mim. A vida não
precisa ser perfeita. Nem o bolo. Nem a geladeira.
Um café aí. Outro aqui. E a gente troca um dedo
de prosa comendo esse bolo. Aceita?
Fique na paz!
Dilene Germano
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