Quando eu menos espero, vou ao até o
banheiro, fico na frente do espelho, me olho e estou com aquele sorrisinho, um
pouquinho maior que o da Monalisa e me acho meio boba... Mas prefiro assim,
porque às vezes aparece no rosto uma tristeza
que ninguém merece ver.
Ainda bem que a vida sempre conserta,
né? Já pensou? Cristalizar na
fisionomia, pra sempre um momento ruim? Fechar as portas da alma pra mudança, pro recomeço? Na nã... ni nã...
não... Tenho que sorrir mesmo, se não for por mim, pra aqueles que me cercam.
Vai que a gente fica desagradável de se ver,
os outros fogem e a gente se pega, no fim, falando sozinha?
Pois é... não gosto de solidão
compulsória...
Fique na paz!
Dilene Germano
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