Saí por aí para observar a natureza. Sem
destino certo, resolvi passar por caminhos que há muito tempo não ia.
Caminhos assim... Uma velha casa,
abandonada por muitos anos. Voltando para a estrada a vista é deslumbrante...
Esta é a velha casa onde o meu marido viveu toda a sua infância e juventude.
Quantas histórias ela tem pra contar!
Triste, erma, solitária, ontem pujante
de vida, hoje, melancólica memória.
Resistida pelo tempo e ainda conservada
ali ela impera. Um lugar que tem ainda o cheiro do passado. Saudades, ou
qualquer coisa assim, meio parecida com aquele sentimento de que algo se foi
para muito longe e que por alguns instantes temos a chance de tocá-lo de novo
com as mãos.
Gente bonita, não sei o que me deu
esses dias. O corre corre do dia a dia me deixou enferrujada. E
ai...bum!!!!Minha tolerância foi à prova e pelo visto foi reprovada.
Hoje fui à rua e como sempre fiquei um
tempão à procura de vaga para estacionar. Em vão. Resultado: tive que pagar um
bom dinheirinho no estacionamento
particular. Na volta para casa lá pelas 6 horas mais ou menos peguei engarrafamento de quase uma hora. E
não consegui fazer tudo o que havia planejado.
Quero fazer tudo a tempo e a hora.
Na fila enooooorme do banco, idosos em
caixas eletrônicos esquecendo sua senha... ontem mesmo esqueci a minha.
E os defeitos dos outros? Insistem em
saltar aos meus olhos! Queixo-me do sabor da comida, ora sem sal, ora com
muito.
O que está acontecendo comigo?
Socorro, gente bonita!! Preciso parar,
e refletir, fazer uma “mea culpa” e agir, não esperar o amanhã, que pode ser
tarde demais.
Para desenferrujar, preciso voltar ao
Pilates, fazer um alongamento do corpo para relaxar mas, principalmente alongar
a alma e o saber...vou recomeçar.
Preciso também seguir a risca o Carpe
Diem e no trânsito ouvir minhas músicas preferidas ao invés de me estressar.
Deixar para amanhã sem culpa, o que não dá para fazer hoje.
Conversar na fila, tantas coisas posso aprender, ou
rir, emocionar ou simplesmente escutar.
Senha? Que senha? Ele esqueceu? Eu
também inúmeras vezes já esqueci, errei e comecei outra vez.
Comida sem sal, e daí, não é todo dia
e, para quem tem pressão alta é bom. Vou colocar o que me basta, para não
salgar demais a vida.
Para os defeitos alheios, acho melhor
trocar as lentes dos óculos, colocar melhores lentes para ver meu interior
silenciar e ajustar.
Olhar mais as cores, sentir mais a
brisa, partir para ser feliz, e permitir
me colocar no lugar do meu amigo e amiga, porque fazemos parte deste mundo que
gira...gira...e volta para o mesmo lugar.
Então.. pra ficar com pique novo, nada
como um banho morninho, um pijama de seda, pés para cima, uma boa música e... relaxar!!!!
Sabe, gente bonita? Todos os dias temos
que vencer a nós mesmos, nossas batalhas internas, nossos pensamentos, ter
domínio próprio, escrever nossa história, amar mais a vida que Deus nos deu.
Afinal, não há música na vida que não possamos aprender dançar.
O mais fantástico da vida é
apaixonarmo-nos a cada dia que passa...por alguém,...por um projeto...por um
objetivo. A vida se mostra com várias caras, e nesse baile de máscaras é
preciso saber dançar. Vivaaa, o que importa é isso! Suaviza. O que vier é
lucro. O que não vier, é porque perdeu o avião...
E não deixe que levem sua
história entre os dedos.
E lembre-se de que, como numa equação
matemática, o mais importante é que, ao passar a régua, o saldo seja sempre
positivo.
Eu sei que a vida é feita de momentos,
mas podemos repetir os bons e deletar os ruins??? Por favor!!!!Não deixe que
levem sua história entre os dedos!!!
De acordo com a fábula da cigarra e da
formiga, estas trabalham durante todo o verão para armazenar comida para o
inverno, não é assim?
Se a fábula fosse recontada hoje, ia
ter que mudar a moral da história. Essas formigas modernas são umas folgadas,
que passam o verão inteiro atazanando na
cozinha. Atacam qualquer vestígio de comida, invadem o açucareiro, o pote de
mel. Tudo produto roubado. De fruta, elas não querem nem saber, não é? Aqui em
casa nunca vi nenhuma com um pedacinho de folha nas costas, carregando pro
formigueiro. Elas querem é comodidade!
Agora que chegou o frio elas não
deveriam estar lá dentro de suas casinhas, com a despensa cheia de mantimentos?
Mas elas querem mais...agora resolveram também atacar no inverno. E elas são
resistentes. Você passa veneno, elas desaparecem por um período e logo voltam,
renovadas, prontas pro saque.
Eu prefiro as cigarras. Principalmente
as que tocam violão. Pelo menos elas animam a vida da gente em qualquer estação
do ano.
“Aprendi com a primavera; a deixar-me
cortar e voltar sempre inteira.” (Cecília Meireles)
Aprendi
a me deixar podar das coisas ruins e florir sem mágoas, sem rancores. Quantas
vezes o que nos é retirado nos força a crescer mais e melhor!
O tempo traz a poda. De vez em quando,
a vida nos poda... Fui podada pela vida, aparada em minhas arestas, corrigida
em minhas estruturas. Descobri novos arranjos, me equilibrei com as perdas e
decepções, formulei novos caminhos.
Faz parte da vida, do processo de nos
tornarmos melhores com o tempo, extraindo os ramos ruins e mantendo os bons...
Também aprendi que continuamente
sofremos um processo de renovação natural como as plantas. Será que é para que
nasçam novas flores? Tomara que sim!
Enxergo "na poda" a
inevitável transição, que não costuma ser indolor - mas pode ser vivenciada com
menor sofrimento...embora falar seja sim, mais fácil do que vive-la...
Li em algum lugar que muitas vezes além
de virar a página é necessário queimá-la...então, que a poda, o fogo sagrado
faça florescer o novo!!!
Quem não gosta do cheirinho de
"coisas" novas não é? Eu a-do-ro! Então tá!
Quanto a Cecília Meireles em suas obras
sempre deixaram em mim marcas a serem seguidas.
“Algumas formas de amor não são justas
não, são exemplares mesmo."
É impressionante a evolução do ser
humano, os avanços tecnológicos, as descobertas na medicina, etc. . Evoluímos em tantas coisas, mas continuamos medíocres em outras.
Preocupação com a vida sexual das pessoas é uma delas. Taí uma coisa que
instiga, provoca, interessa a uma grande maioria, quando na verdade devia ser
de importância somente para quem está envolvido nela. Nem a rotação da Terra,
nem o desmatamento na Amazônia vão mudar por causa disso.
Um abraço é o melhor jeito de sentir o
coração da outra pessoa batendo em nosso peito. Quem faz morada no coração da
gente, jamais fica sem o abrigo, o calor, o afeto que um abraço contém!!
Abraçar é bom demais, que energia boa, não é?
Quem sabe a importância de um abraço, recebe e
permite que aqueça mais do que o corpo...a alma! Um abraço alivia as nossas
dores, um abraço aconchega a nosso coração, um abraço quebra a solidão. Depois
que a gente abraça alguém, fica o laço mais apertado, o afeto mais estreito, o
carinho mais vivo dentro da gente...
Gente bonita, nas asas da amizade envio o meu
abraço bem apertadinho para você. Que o abraço da alegria lhe conforte a vida.
Muitos e muitos outros abraços! Eu tenho um abraço inteiro e nele cabem mais de
sete mil pessoas, quem vem?!
Que essa fartura de abraços garanta
dias e dias de alegria e deliciosas sensações de amizade, carinho e cuidados.
Na parte que me cabe nesse latifúndio
abraçador ainda sobra abraços . Ah...você também quer?
Então... abra os braços, e sinta-se
abraçada (o)....uuuuuupaaaaaa....rsrrss
A vida
pode não ser a festa que esperávamos todos os dias, mas enquanto estamos
aqui, devemos procurar dançar sempre que pudermos... Se formos esperar somente
aqueles momentos mágicos, grandiosos e super raros, desperdiçaremos a
capacidade de nos alegrarmos com as pequenas coisas do dia-a-dia, a felicidade
parecerá algo distante e raro.
E já que temos que dançar conforme a música,
pelo menos vamos escolher a música, não é?
Eu escolho essa... “Ensolarado, você
sorriu para mim e realmente aliviou-me a dor
Os dias escuros se foram e os dia
brilhantes aqui estão
Tem gente que esconde, tem medo de falar, disfarça.
Eu não. Tenho o maior orgulho.
Encho a boca e conto : TENHO 70ANOS.. Gosto ainda
mais quando percebo que este é
número que tem força e fascínio.
Um tanto de estrada percorrida, outro tanto a
percorrer. Nem tanto ao mar, nem tanto a terra. Ouso dizer que o caminho me
interessa bem mais do que a chegada.
Sou uma
senhora ? E não me incomodo, porque
sou sim.
Gente bonita, se prometer não rir, vou te contar uma coisa: hoje, sábado à
tarde, não fui para o sítio. Tirei um
tempinho para mim e estou a fim de
brincar comigo mesma, me permitindo
alguns mimos.
Pra começar, nada melhor do quesaborearalguns caprichos lá da Adega Aquarius: um queijo especial, petiscos
importados, patês , vinhos especiais ....Enfim...tudo o que vale a pena sem me
preocupar com calorias.
Aproveitando para degustar aquele
chocolate de manteiga de cacau sem gordura vegetal, da Cacau Show. Afinal, se é
para pecar, que seja com classe, não é?
E lá vou eu...me achando...me
conquistando...Então...resolvi declarar
meu amor por mim mesma com brincos de diamantes. Vou trocar lá na Ana Couto
Jóias aquele pequenininho por um maiorzinho e quem sabe não chego a um grandão?
É claro...pagando a diferença!
Então...relaxar e me cercar de mimos:
sais de banho, cremes e, importantíssimo, um roupão . Ah... para descansar, recorro à Corpo e Perfume: nada
como umas gotinhas de Chanel no banho
para me transformar numa “ super star”. Quer varinha de condão melhor para um final de dia
feliz?
Coisa boa ser mimada... ser
conquistada... ser amada... Fiz exatamente o que diz a frase:"O melhor de
tudo é tomar um drinque usando roupão. Você se sente parte do núcleo rico da
novela das 8".
Gente bonita, agora pode rir... eu já
estou gargalhando... porque a verdadeira
riqueza mede-se em mim pela quantidade de sorrisos que distribuí ao
longo do dia. Eu fiz você sorrir? Então... fui rica e famosa por algumas horas!!!Rsrsrsrsrs
Gente bonita, meu marido comprou uma
chocadeira elétrica . Mas não vejo nada interessante nesse processo
antinatural. É artificial, não faz meu
tipo...Coitadinhos dos pintinhos nunca
poderão conhecer sua mãe.
Bom mesmo é o velho ninho e a velha
galinha que bota ovo amarelinho, bota um, bota dois, bota três, bota quatro,
bota cinco, bota seis...
Como todos sabem, neste reino não
existe a monogamia. Galinhas de quintal todo dia namoram o galo e botam ovo no
ninho; depois de umas três semanas deitam em cima para chocar e dali a algum
tempo começam a sair os pintinhos.
Toda prosa, D. Galinha vai passeando
com eles pelo terreiro, ensinando a ciscar, a achar minhoca, a bicar pedacinhos
de milho e de arroz, a beber água. Quando eles já estão grandinhos, ela começa
a namorar e botar ovos de novo para chocar mais pintinhos.
E a chocadeira? Não me daria a o
encanto necessário para contar uma bela história de vida.
"Há no coração de cada um de nós,
por essência, uma música que é somente nossa, inigualável, intransferível.
Por várias razões, conhecidas ou não,
às vezes aprendemos desde muito cedo a diminuir, gradativamente, o seu volume e
a inventar ruídos que nada tem a ver com ela para nos relacionarmos com nós
mesmos e com os outros.
Até que chega um tempo em que
desaprendemos a entrar no nosso próprio coração para ouvi-la e, porque não
passeamos mais nele não a ouvimos mais... " (Ana Jácomo)
Hoje fiquei com uma música na cabeça
que gosto muito. Aliás, gosto de todas as músicas do Zé Ramalho.. Taí uma delas, e nada melhor
que dividir com vocês. Música inteligente é outra coisa. Sem me prender à parte
filosófica da música, destaco esses versos.
“Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar num pano de guardar
confetes...
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom...
No mais, estou indo embora...”
Chão de giz,,,ah,,,meu chão onde escrevo histórias de giz da minha vida. O chão que
piso não é o "chão de giz" do Zé ramalho... mas nele aprendo outra
vez a rabiscar com o giz, novos riscos de alegria, de carinho, de tolerância,
de paz. E nele vou pisando...
Olhe esses graciosos cogumelos
cinzentos que apareceram esta semanapor
aqui no quintal do sítio,parecendo
pequeninos “chapeuzinhoschineses”…Belos, sóbrios emisteriosos,esses pequenos cogumelos cinzentos mexeram com a minha imaginação, e de
certo modo, até me alegraram, nesta manhã cinzenta, depois de uma noite chuvosa
e escura…Erao grande encantamento da natureza, que depois
de uma tempestade, faziaa vida
florescer forte e vibrante novamente!
Então, quando o céu se abriu, com os
raios de sol iluminando esse meucantinho, meus olhos viram encantados ainda outras “pequenas criaturas”
surgirem pelo quintal… como se fossemdelicados e belos “chapeuzinhos”…
Mas foi ao pé de uma mangueira, que
encontrei uns cogumelos juntinhos e mais bonitos
Mas afinal, o que seria “aquilo”solitário na grama? Perguntei-me logo que vi aquele
“primeiro sinal”… E lá estava ele, cogumelo branco, parecendo um “disquinho
voador”, que brotou com a chuva naquele
espaço tão estranho. Um pequenino e exótico milagre da vida!
Tão pequenino e frágil, que parecia
saído de um sonho de alguma fada esquecida… (Rs…) Ah, qual pequena fada não
gostaria destas graciosas “sombrinhas ecológicas”? (Rs…)
Mas como a minha curiosidade cresceu,
fui em busca de mais outros “seres” parecidos com aquele, que certamente
deveriam estar escondidos em algum outro canto do quintal…Sem dúvida, aqueles
dias de chuva “milagrosa” prometiam novas surpresas por ali .
Então, não demorou muito pra eu
encontrar outro pequenino “milagre” daqueles, agora na forma de brilhantes e reluzentes “chapeuzinhos
laranjas”, no toco de uma árvore.
Estes pequeninos seres vivosse espalhavam por aie aproveitei parafotografar e apreciara delicada belezadeste pequenino espetáculo da natureza… Uma
verdadeira explosão de vida dessa nossa majestosa natureza!
Mas o que era isso que os meus olhos
viam agora ? Cogumelos coloridos? Um caracol de olhos esbugalhados e um sapinho sorridente? (Rs…) Seria tudo apenas uma miragem, um sonho ou
apenas resultado da minha imaginação que levantou voo? (Rs…)
Dessa vez é apenas uma brincadeirinha
de “faz de conta”! É que eu gosto de enfeites como “cogumelos e bichinhos”
artesanais de jardim. E fico
pensando como a vida é feita de tantos
pequeninos e maravilhosos momentos que se apresentam na simplicidade do nosso
cotidiano… Seja entre os “artistas vivos ” desse grande palco da existência, ou
através dos coadjuvantes do “faz de conta”…