"Há no coração de cada um de nós,
por essência, uma música que é somente nossa, inigualável, intransferível.
Por várias razões, conhecidas ou não,
às vezes aprendemos desde muito cedo a diminuir, gradativamente, o seu volume e
a inventar ruídos que nada tem a ver com ela para nos relacionarmos com nós
mesmos e com os outros.
Até que chega um tempo em que
desaprendemos a entrar no nosso próprio coração para ouvi-la e, porque não
passeamos mais nele não a ouvimos mais... " (Ana Jácomo)
Hoje fiquei com uma música na cabeça
que gosto muito. Aliás, gosto de todas as músicas do Zé Ramalho.. Taí uma delas, e nada melhor
que dividir com vocês. Música inteligente é outra coisa. Sem me prender à parte
filosófica da música, destaco esses versos.
“Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar num pano de guardar
confetes...
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom...
No mais, estou indo embora...”
Chão de giz,,,ah,,,meu chão onde escrevo histórias de giz da minha vida. O chão que
piso não é o "chão de giz" do Zé ramalho... mas nele aprendo outra
vez a rabiscar com o giz, novos riscos de alegria, de carinho, de tolerância,
de paz. E nele vou pisando...
Fique na paz!
Dilene Germano
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