É isso e aqui estou eu:vitoriosa aos setenta e poucos anos! Não vou ser
otimista a ponto de definir esta como a melhor idade. Somente sei que me sinto
bem. Olho para dentro de mim e não encontro erros que me constranjam, que não
possam ser justificados pela conjuntura que cercava a situação. Lógico que
foram erros, hoje sei que não os repetiria. Sei também que cada idade tem
posturas que lhes são peculiares, as atitudes que tomamos aos 20, aos 30 ou
mesmo aos 40, creio eu, jamais seriam repetidas aos setenta.
Mais engana-se quem me imagina como uma
recatada senhora. Convivo com o tempo conforme ele vai caminhando. Fui menina,
fui mocinha, fui jovem, adulta, hoje, idosa diante da Lei. Mas qualquer que
tenha sido a época, em todas fui mulher, gênero feminino. Assim, continuo a
vivenciar essa dádiva divina. Se não dá mais para usar biquíni, besteira... uso
um maiô cuidadosamente escolhido para esconder o que não me favorece e realçar
o que realmente me embeleza.
Se não posso usar os adorados sapatos
vermelhos de salto agulha, troco-os, conservando a cor e adaptando o salto. Se
não há como ostentar aqueles maravilhosos decotes, a gente inventa, coloca
transparências, uma fenda, um detalhe em renda, o importante é sentir-se bem.
Até porquê se existem limitações
decorrentes da idade, nos tornamos mais sábias, Usamos nossa inteligência para
driblamos o que possa nos causar restrições. Esse é um aspecto interessante
dessa nova fase do nosso viver.
Bom essa é a minha análise, que me faz sentir vitoriosa. Se
concordam agradeço mas, se discordam e quiserem expor suas observações estou
aberta a ouvi-los.
Fique na paz!
Dilene Germano
Nenhum comentário:
Postar um comentário