sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

MINHA CACHORRINHA DIANA




 “ O dinheiro compra um belo cão, mas não o balançar de sua calda.” ( Josh Biilings)

Amizade não se vende e nem se compra. Esse conceito é verdadeiro entre pessoas. Mas em se tratando de amizade entre humanos e animais de estimação, amizade também se compra. E foi justamente por esses dias que meu marido comprou  um casal de pavão e um  casal de cães da raça “ Blue Heeler”, cães boiadeiros para levar para o sítio..

Há muito tempo que eu queria uma cachorrinha, mas havia uma grande resistência de sua parte. A sabedoria popular sempre disse: o mundo dá  muitas voltas. E é verdade, em cada volta, algo pode mudar. E numa dessas, meu  marido aceitou a cachorrinha para ficar em casa.

E assim, chegou a Diana. Dócil, já é minha amiga, inteligente, aprende rápido ! E como amiga diferente, eu procuro respeitá-la o máximo possível como animal que é. Não gosto de enfeitá-la com pedrinhas, laçinhos, roupinhas, etc, coisas assim, que cabe aos humanos. Prefiro manifestar minha amizade de outras formas, através do cuidado e de muito amor. 

É uma frase batida e antiga, mas é muito verdadeira: o cão é o melhor amigo do homem. Muitas vezes um animal de estimação é muito mais “ gente” do que muita “gente” por aí.... A irracionalidade dos bichos , vale mais a pena que a racionalidade de alguns humanos.

Infelizmente, grande parte das relações entre o homem e o cão, não decorre da fidelidade animal e muito menos da memória remanescente de 15 mil anos, iniciada pela fêmea humana do Paleolítico Superior.

Éramos ainda feras e já nos acompanhavam “ animais de estimação” na longa jornada rumo ao desenvolvimento. Falo em desenvolvimento e me pergunto se realmente nos evoluímos. A mesma inteligência que nos faz diferentes da Diana também não respeita a natureza, mente, trapaceia, engana, finge, faz guerra, fabrica bombas, mata por matar.

O  “pessoal” da Diana, não. Eles se defendem . Ou tentam. Quando atacam, não o fazem deliberadamente. Não são predadores, não possuem esse instinto.
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O convívio com um cão pode mudar nossa vida para muito melhor. Ele interage conosco  oferecendo carinho , atenção, e muitos benefícios físicos, sociais e emocionais. Por isso, quem tem um cãozinho ou qualquer outro animal de estimação torna-se responsável pelo bem- estar desses bichinhos.

Hoje, passado algum tempo,  com muita tristeza, escrevo o resto de minha história com Diana. Na vida precisamos  fazer escolhas. E devido a doença e os cuidados com minha mãe, não havia condições de Diana permanecer em minha casa. Então, ela foi levada para o nosso sítio, onde eu poderia vê-la sempre que possível .

 Era sempre uma festa na chegada e uma tristeza na saída, de ambos os lados. Como ela me fez falta! Companheira, amiga amorosa, terapeuta!

E agora, Diana não mais existe, foi mordida por uma cobra venenosa e não teve jeito. Foi difícil! Estou sentindo muito a falta dela, principalmente de sua fidelidade e lealdade que fazem parte do amor incondicional do fiel.Coisa de melhor amiga mesmo!

O que acho importante é que o amor de um cão é incondicional. E acredito que a minha Diana vai sempre estar do meu lado... em qualquer situação.

Você foi muito bem vinda, nosso convívio não durou muito, mas sua lembrança permanecerá em meu coração!

Dilene Germano




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