domingo, 22 de junho de 2014

TRANSFORME O AZEDO EM DOCE (Dilene Germano)

 Quando a vida me dava limões, eu não sabia exatamente o que fazer com eles. No começo, eu só fazia reclamar. Dizia que eram azedos, ficava acumulando cestas e cestas de limões sem saber o que fazer com eles.


 Sabe a frase "você me dá um limão, eu faço uma limonada"? Aí decidir fazer uma limonada. Gente, que sabor delicioso, suavemente ácido!!! Maravilhoso e inesquecível! Mas só isso não bastou! Às vezes não conseguia acertar o tom para que aqueles limões conseguissem adoçar a minha vida.


 Então decidi me divertir com eles e comecei a fazer malabarismos. Sem sucesso! Não tive coordenação motora o suficiente para administrá-los, eles sempre teimavam em cair no chão.


 E a caipirinha? Quem sabe? Tentei uma...duas...é saborosa...mas me preocupava o “pileque”, não gosto de perder o prumo e muito menos meu controle.


Então, nada melhor do que adoçar a vida, superando os obstáculos e transformando o azedo em doce.
 E comecei a pensar  na possibilidade de fazer essa mousse de limão.
E não é que deu certo?
Em tempo, são  daqui do sítio, limões sicilianos!
Você aceita uma limonada, uma caipirinha ou a mousse? Rsrssrs...
Fique na Paz!

Dilene Germano

quinta-feira, 19 de junho de 2014

COISAS QUE NÃO SEI SE SEI (Dilene Germano)

 

"[...]Caminho com a força dos meus sonhos, com o amor que carrego na alma, e o equilíbrio de compreender as diferenças, e a certeza de ter que continuar."   
Gente bonita, a vida dá pra gente oportunidades, inclusive pra que aprendamos com os erros, e pra que possamos reconhece-los , precisamos olhar de frente para eles. Acho que estas são aprendizagens duras, mas que não precisam nos embrutecer, nem endurecer a alma...ao contrário....vergamos de dor, mas retomamos o caminhar...não há quem não tenha aprendizados na vida...e, todos, seguramente, são oportunidades para crescer...não é? Sorrir faz parte, desabar sem cair...sempre mantendo pelo menos um pé no chão...ô vida de equilibrista, né não?
Sei de algumas coisas, outras apenas ouvi falar. Muitas quero ver e aprender! Aliás, tenho tanto a aprender que, avaliando pelo pouco que aprendi na extensão da minha vida, de fato não chegarei a lugar algum. A sabedoria socrática...coisas que não sei se sei...
Mas do pouco que eu sei, lá no fundinho de mim, uma delas é que amanhã o dia nascerá novamente e saberei olhar o amanhecer e sorrir.
E saberei que tenho tantos e tantas comigo, de mãos dadas, almejando minha felicidade, pelo simples fato de me amar, do jeito que sou. Isso eu sei!
 Nesta vida tenho uma pretensão: viver aprendendo...
Fique na paz!
 Dilene Germano



quarta-feira, 18 de junho de 2014

RASTROS DE DEUS. (Dilene Germano)

 Flores no chão, rastros de Deus...Em minhas andanças pelos caminhos do sítio, acabo encontrando maravilhas da natureza.



 Numa dessas encontrei uma bela paisagem de uma árvore com suas flores espalhadas pelo chão e uma senhora com uma  vassoura para fazer uma limpeza no local. Pedi licença para fotografar antes e comecei a pensar comigo mesma: Limpar? Como assim limpar? Essa beleza é para ficar ai “sujando” o chão que só terá essas cores , graças ás flores que não brotaram nele, mas que foram partilhadas através do amor espalhado pela árvore.


Essas flores no chão são rastros de Deus!!!
Em minha caminhada tive tantos rastros de Deus e quantas vezes também varri esses rastros...
Fique na paz!

         Dilene Germano

segunda-feira, 16 de junho de 2014

MÚLTIPLA ESCOLHA (Dilene Germano)

Pensando e rabiscando uns pensamentos, fantasias, sabores e sentimentos.
A vida às vezes nos coloca numa saia justa... é mestra em elaborar  questões de múltiplas escolhas. Difícil é escolher o certo. Parece prova de vestibular...
Chega um tempo que você ganha os macetes. Pode ser que suas escolhas não sejam certas, mas produto de sorte. Pode ser que você se saia bem ou não.
E quando resolvemos não fazê-las,  pagamos o preço da omissão e da negligência pela não-escolha. Por mais complicada que esteja, não dá para pedir: "meu amigo, resolve aí minha vida por mim, que eu volto mais tarde, viu?
Muitas vezes nas coisas objetivas da vida, essas de marcar X, achamos que sabemos todas as fórmulas da vida. E nos decepcionamos quando olhamos no gabarito e vemos que  zeramos todos os quesitos.
 E é aí que a vida nos  leva e traz de volta, joga para cima, joga para baixo, mistura, confunde, dá, tira, soma e subtrai. Mas é assim mesmo. Esse gira gira da vida muitas vezes nos machuca. Nessa hora é preciso tranquilidade e leveza. Então...fez  dodói? Coloca um ban-daid que resolve. Vai cicatrizar. No final, aquela marquinha ainda vai nos lembrar de algo bom, por mais que na hora doeu bastante e a gente chorou escandalosamente.
É por ela ser assim tão rica e misteriosa, me reinvento e vou recolorindo meu mundo, minhas fantasias, meus sonhos. E continuo andando, sorrindo, continuo lutando, continuo seguindo, fazendo escolhas. E sabe por que?
De tudo que tem acontecido na minha vida, diante de todos os obstáculos, falhas, perdas, danos, quedas...ainda assim, se posso resumir a vida em duas palavras, aí vão elas: Ela continua!
Fique na paz!

Dilene Germano

sábado, 14 de junho de 2014

EU SOU O QUE SOU (Dilene Germano)

Num outro texto, já mostrei minha cara, descrevi como sou , ou pelo menos acho que sou.Mas dizem que estamos sempre à procura de sermos o que ainda não somos.
Sendo assim, além de ser o que sou...
Eu queria ser a dona de uma sapataria para ter todos os sapatos que quisesse, sem ter que pagar por eles.
Eu queria ser um mosquitinho para estar em determinados lugares e passar desapercebida.
Eu queria ser a Angelina Jolie, não só pela sua boca de dar inveja e nem somente pela beleza de seu marido, mas pelo seu brilhante trabalho humanitário.
Eu queria ser uma borboleta porque ela significa criar, transformar, mudar e ter coragem de aceitar.
Eu queria  ser  Clarice Lispector cheia de indecisões e Martha Medeiros que parece ser tão decidida.
Mas eu também queria ser Pablo Neruda, Shakespeare, Fernando Pessoa, Roberto Da Matta, Rubem Alves, Marina Colassanti, Mário Quintana, Cora Coralina, Cecília Meireles, e alguns amigos do face, para escrever coisas tão lindas e necessárias para o ser humano.
Eu queria ser Platão, Aristóteles, Sócrates, Confúcio, Tagore, Nietzche, Sartre, Raul Seixas, Paulo Coelho para não perder parte da humanidade e resgatar o que tenho perdido.
É... eu queria ser...só por um dia...porque nos outros prefiro ser eu mesma, SER O QUE SOU!!!
Fique na Paz!

                              Dilene Germano


quarta-feira, 4 de junho de 2014

COLECIONANDO HISTÓRIAS...(Dilene Germano)


Gosto de cidades históricas, lugares e suas histórias.

Portanto, adoro histórias. A minha, a dos outros. As inventadas, as que eu invento... Coleciono histórias sim! Quero chegar a  mil e uma! Que mal há nisso? Contar, criar, ouvir, minhas próprias histórias. Quem não gostaria de descrever personagens... fatos... sentimentos do seu próprio e único mundo?!?!

Li algo sobre aquela espetacular mulher, a Sherazade! Que inteligente! Só queria saber onde encontro uma cópia das histórias que ela contava ...

Tudo bem, não tenho o talento de Sherazade, mas gosto de ser um colo contador de histórias.

Então... pensando bem...tenho me transformado sem alterar o que se constitui como minha essência, talvez eu hoje seja um pouco menos complexa, mais tolerante ou sem tanta resistência ao que já me fez inacessível por muitas vezes... talvez tenha aprendido a ter mais cautela e menos expectativas.

É que ando querendo contar novas histórias

Fique na Paz!

Dilene Germano

segunda-feira, 2 de junho de 2014

TRANSITORIEDADE (Dilene Germano)


Diante  da exuberância dessa flor quis  registrá-la numa fotografia. Dias mais tarde, a linda flor estava murcha . Ao mesmo tempo que é a vida, que desabrocha, morre, seca e murcha.
Como seria a trajetória de vida de uma flor? Talvez se eu tivesse prestado mais atenção às aulas de biologia, seria capaz de descrever em detalhes o processo de reprodução desses seres tão bonitos. Mas não é esse o meu caso. Eu só sei que elas me encantam com suas cores, beleza e perfume independente de ser doutora no assunto. E é por isso que o beija-flor enlouquece com elas...e vai logo “beijando” sem cerimônia...
Daí fiquei pensando...E não é que somos flores? Como assim? Calma...que eu explico. Veja esse exemplo: “ Quanto ao homem, os seus dias são como a relva; como a flor do campo, assim ele floresce; pois soprando nela o vento, desaparece; e  não conhecerá, daí em diante o seu lugar.” (Salmos 103.105-16)
Taí uma grande verdade: somos belos como a flor, mas igualmente passageiros como ela é.  Tudo é transitório, nada é eterno. Toda criança se tornará um dia adulta e, depois, idosa. Toda flor que se abre logo estará murcha. Todo dia que nasce logo se esvai… e assim tudo passa, tudo é transitório.
Entretanto, existem situações em que a flor “murcha” antes do tempo. Preocupações, medos, timidez, ansiedade, e uma série de outros sentimentos e atitudes, podem levar a “flor da juventude” que há em nós secar rapidinho. Por isso, gente bonita, não deixe que o maior apreciador de flores, o próprio Deus, olhe para a flor da sua vida e diga: “hiiiiiiiiii... a flor murchou!” Ele é o maior interessando em vê-lo (a) florescendo, e, somente Nele poderemos desabrochar eternamente.
Então, regue a sua flor, cuide dela! Permita que o Sol da justiça, a Água da vida e o Adubo do amor alimentem todos os dias o seu jardim.
Ah! Aproveitem  para olhar as flores e as pessoas que estão perto de você. É preciso amá-las.
Fique na Paz!

  Dilene Germano