sábado, 22 de setembro de 2012

NE ME QUITTE PAS




Hoje o dia está nublado, como companhia o computador. Daí que me bateu uma nostalgia... E essa música traduziu bem o que estou sentindo...ela é maravilhosa e, na voz da Maria Gadu perdeu aquele  tom de tristeza infinita que se encontra nas versões com a Edith Piaf e com a Maysa, embora as duas arrasem na interpretação, pondo para fora sem vergonha nenhuma, tudo o que têm vontade!

Como diria Caetano Veloso, cada um que procure se adaptar ao seu “ ne me quitte pás”!

Fique na Paz!

    Dilene Germano

 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

UM ALEMÃO DOENTE E DEVASTADOR


Não, eu não estou me referindo a Hitler e ao nazismo durante a Segunda Guerra Mundial, quando países foram invadidos e destruídos, milhões de pessoas foram assassinadas, e o horror do Holocausto, onde judeus foram mortos por carrascos nazistas, autores do maior crime já cometido contra a humanidade.  

Estou me referindo a um “ alemão”  degenerativo,  de nome Alzheimer  que toma conta das pessoas tirando delas as suas lembranças do presente, “ roubando sua mente e partindo o coração da família” .

 Essa doença recebeu esse nome devido ao neuropatologista alemão, Alois Alzheimer, descobridor de lesões no cérebro de uma mulher.

  No mês de setembro, mas precisamente no dia 21, a Lei n° 11.736 instituiu o  Dia Mundial da Doença de Alzheimer, com o objetivo de conscientização , união e busca de estratégias para lidar com a demência.

 Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde de Itaperuna, 70% das demências do município são da Doença de Alzheimer (DA). Por isso, foi criado o Centro de Doença de Alzheimer( para avaliação e distribuição de medicamentos para a doença como também para  o Mal de Parkinson). O CDA promove ainda palestras, informações para os cuidadores, cadastramento de pacientes, sendo coordenador o geriatra Dr. Edmilson Martins de Moraes. A ABRAz ( Associação Brasileira de Alzheimer) é quem apóia e esclarece sobre a doença a nível nacional.

 Cuidei de minha mãe portadora dessa doença, durante 15 anos e venho oferecer uma palavra amiga e um pouco da minha experiência para quem ama seus familiares ou amigos portadores de DA ( Doença de Alzheimer).

 Minha mãe  era uma mulher dinâmica, comunicativa, caridosa e apesar de sua pouca escolaridade, era sábia como todas as mães, tinha fome de informação e um sorriso espontâneo, sincero e bondoso.

 Quando esse “ alemão” invadiu sua vida , fui surpreendida pelas mudanças em seu comportamento e na rotina diária. Antes de procurar ajuda médica, eu era uma alegre ignorante no assunto, até brincava quando ela esquecia o meu nome e passava a me chamar de “ coisinha” .

 Até que o diagnóstico médico caiu como uma bomba: demência. E pelos sintomas seria a demência de Alzheimer. Só lembrava das pessoas e acontecimentos do passado. Tinha delírios, descuidava da higiene, ficou um tanto agressiva, chorava muito, não reconhecia as pessoas da família, etc. Como se não bastasse, ela ainda foi acometida mais tarde por um AVC.

  À princípio fiquei à deriva, minha vida entrou num caos. O que fazer? Como lidar com essa situação?

 Através de explicações dos médicos, de manuais e matérias disponíveis pela imprensa, como também da experiência de outras pessoas, aprendi que a DA tem vários estágios que podem durar anos e que “conquista” aos poucos seus pacientes. Assim, fui encontrando os meios e os instrumentos necessários para lidar com esse desafio.

 Com o passar do tempo, percebi que cuidar de uma pessoa, com esse tipo de demência é física e mentalmente esgotante. Nada pode ser programado além da necessidade de estar presente, à sua mão e ir assistindo impotente o Alzheimer ir afastando lentamente uma pessoa tão querida do mundo real. É como se a pessoa fosse morrendo a “ conta-gotas”.

Não sei o que foi mais doloroso, triste e complicado: a minha incapacidade de cuidar de minha mãe devido aos seus altos e baixos nos primeiros estágios ou depois , assistindo a degradação de um ser humano nessa fase de quase vegetação.Foi uma sensação de impotência e até de revolta que senti no início, ao perceber que estava perdendo a minha mãe tal como sempre a conheci.

 Foram momentos difíceis e marcantes. Como tirá-la de sua casa para trazer para a minha e separá-la de meu pai, já idoso, doente, mas consciente, sem condições de arcar com a responsabilidade e o peso de conviver com tal doença?

  Sempre foram muito unidos e, lembro-me emocionada do seu olhar de dor e ao mesmo tempo de compreensão. Mesmo sofrendo, apoiou minha decisão, pois sabia que era o melhor a fazer.

No entanto, enquanto viveu, nunca deixou  minha mãe um só dia, e de mãos dadas, recitava poesias, cantava uma música antiga  ou então fazia um silêncio de apoio e cumplicidade sempre confiante numa melhora. Um grande exemplo de companheirismo, amor e união.

 Tive que realizar uma série de mudanças, primeiramente em mim, nos meus familiares, na minha casa para adaptá-la melhor, proporcionando pelo menos a dignidade a que todos tem direito no fim da vida.

Foi preciso saber como minha mãe se sentia, buscar informações de como se processam as dificuldades na comunicação para que ela não ficasse agitada , ansiosa.Procurei criar um ambiente calmo, pessoas com sintonia com ela, evitando pessoas reativas, de baixa auto-estima, que são fontes de problemas para esses doentes. Sem contar a preocupação com a violência cometida contra idosos com DA ou outras doenças que vemos no noticiário do dia-a-dia.

  Devido à longa duração da DA, torna-se difícil lidar com o afastamento de familiares e amigos ( com pequenas exceções) que não podiam, não aguentavam, não queriam ou não tinham  tempo, muitas vezes de sequer dar um telefonema, quanto mais uma visita.. E coube a mim assumir a luta de cuidadora...

 Nessa batalha, encontrei em Deus a sabedoria para cuidar de minha mãe. Jesus disse que das crianças é o reino do céu. E minha mãe virou criança de novo com essa doença de regressão. Isso, de certa forma aliviou o meu coração. Deus sabe o que faz....

Tive também pessoas maravilhosas e especiais (marido, filhos, profissionais da área de saúde, cuidadoras), que me deram um ombro amigo para que eu pudesse dividir meus medos e inseguranças e que me permitiram na medida do possível  ter vida própria

  Às vezes , batia um desâmino e com ele, a vontade de desistir de lutar.Em seu livro “ Saber Cuidar” , Leonardo Boff diz: “ tudo o que existe e vive precisa ser cuidado para continuar a existir e a viver: uma planta, um animal, uma criança, um idoso, o planeta Terra”. O cuidado faz parte da essência do ser humano.

  Aí, percebi que o cuidado deve vir acima da vontade, pois é ele que resgata a dignidade dos pacientes de DA, muitas vezes condenados à exclusão.

 Procurei também me cuidar para que eu pudesse tratar a minha mãe com mais  carinho e todo cuidado que são subjacentes a essa doença.

 Para quem passa por uma situação semelhante: não desista. Apesar de ser complicado lidar com um problema desses, temos que ser fortes e lutar, pois não existe nada mais bonito que o amor incondicional de um pai ou uma mãe por seus filhos. E, se eles fariam tudo por nós , porque não fazer por eles?

 Acho até que a DA não mata. O que mata são as doenças oportunistas, os maus tratos, o desamor.

E o melhor remédio para esse mal é sem dúvida, o amor, a dedicação e a compreensão, porque hoje são eles, amanhã poderemos ser nós.

 Quero também dizer uma palavra para aquelas pessoas que por algum motivo justo ( trabalho, finanças, família, etc), não podem cuidar de seus doentes, precisando institucionalizá-los. Não se culpem por essa atitude, sei que gostariam de fazer o melhor, mas não têm como conseguir. Então, a instituição é a melhor solução, mas o

carinho, a atenção e o amor dos familiares são imprescindíveis. Se não puderem estar ao lado, procurem estar presentes de alguma forma.

 Nessa minha experiência ,  aprendi muito sobre a vida e tirei uma mensagem dessa doença: ao se lidar com o Alzheimer, o mais importante é valorizar o dia de hoje e curtir cada momento como se fora o último e o único a ser vivido.  Se minha mãe foi se retirando aos pouquinhos, restou-me mergulhar em nosso relacionamento do passado, para ter a sensação de que continuávamos juntas.

Deixo um trecho do livro Para sempre Alice, da escritora Lisa Genova: “ Meus ontens estão desaparecendo e meus amanhãs são incertos. Então, para que vivo? Vivo para cada dia. Vivo o presente. Num amanhã próximo, esquecerei que estive aqui diante de vocês e que fiz esse discurso. Mas o simples fato de eu vir a esquecê-lo num amanhã qualquer não significa que hoje eu não tenha vivido cada segundo dele. Esquecerei o hoje, mas isso não significa que o hoje não tem importância.”

 

                     Dilene Germano

  

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

APRENDENDO COM A PRIMAVERA


Olhe o que me ensinou Cecília Meirelles: “ Aprendo com as primaveras a me deixar cortar, para poder voltar sempre inteira!”
 Nada mais verdadeiro... è preciso não ter medo do machucado que a vida pode fazer, da poda que algumas pessoas que passam pela vida da gente pode nos proporcionar. Mesmo porque, as dores fazem parte da vida e nos fortalecem.
Cada cicatriz é uma batalha vencida. Ainda vale a pena arriscar-se, mesmo que  nós nos machuquemos. É preciso tentar, tentar é vida!
 
Fique na Paz!
                        Dilene Germano

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

VINGANÇA: QUE GOSTO ELA TEM?


 

Desculpe-me, mas lembrei de uma música antígona do Vicente Celestino ( sou um tanto jurássica em termos de música), que diz em seus versos: “ Você há de rolar como as pedras que rolam na estrada. Sem ter nunca um cantinho de seu pra poder descansar.Só vingança, vingança, vingança, aos santos clamar”

 

OK! Não é da sua época. Então,vamos para o presente. Nunca esse assunto esteve tão em alta seja no noticiário da última semana, seja na novela das nove: o que é isso entre a Nina e a Carminha, na novela global?

 

Muito pesado, não? Ai que arrepio!

 

E então, vamos falar sobre vingança! Sentimento feio esse, hein?! Mas, cá entre nós, quem, pelo menos por uma vez, não teve uma boa idéia para vingar-se de alguém? Tudo bem, da idéia à prática há o que chamamos de consciência e nem sempre fazemos. Ufa! Ainda bem essa coisa de consciência!

Embora seja um sentimento pequeno, convivemos com ele de várias formas – os irmãos, por exemplo, vivem se vingando um do outro, seja contando pra mãe a arte do irmão, seja uma brincadeira de mau gosto.

Certas ‘brincadeiras’ podem ser uma espécie disfarçada de vingança? Eu acredito que a linha entre a brincadeira sem graça e a vingança é tênue, quase imperceptível, só difere porque pesa menos dizer que é uma brincadeira ao invés de assumir que é uma vingança.

Mas tem aquelas pesadas, coisa de adulto doído, sofrido. Uau! Uma traição pode
muito bem ter como conseqüência o enfrentamento de uma vingança.

E se ex-companheiro ou companheira é coisa complicada de se conviver, imagine ex-amigo, aquele que sabe todos os seus segredos? Está com a faca e o queijo na mão.

Mas quando chega nesse nível de vingança a coisa complica, pesa e pode causar grandes, não, enormes problemas

 

É quando não conseguimos sublimar uma agressão, uma ofensa ou sentimento de perda e fazemos com que o ódio transforme o sangue em nossas veias em formol.

E  ficamos arquitetando maneiras ofensivas de ferir o adversário com a mesma moeda.É aí que entra em cena, nesse teatro da vida, essa tal de vingança.

 

E o pior é que isso nos tira a alegria da vida. Baixa nossa imunidade e pode nos tornar clientes em potencial de um indesejável úlcera – na melhor das hipóteses.

 

Ser vingativa só é bonito e legal nas histórias de Sidney Sheldon. E só.

 

É por isso que não entro nessa de “ purificação da dor” através da vingança.Tô fora! Minha “ praia” é o humor,  a alegria e o perdão!Dizem que a melhor vingança é o esquecimento.

E é mesmo!!!!

 

Aqui ó...é melhor deixar as mágoas, soltar o cabelão e  viver. Essa coisa vingativa é muito tragédia grega pro meu gosto!

 

Fique na Paz!

                            Dilene Germano

 

 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

MEU TEMPO


 
Durante anos trabalhei como professora de História. Daí que, muito naturalmente, em função disso,  durante longos anos a noção de “tempo” ocupou o papel central na minha lógica pessoal, a localização de alguém no “tempo” era mais importante do que tudo. Mas eu mudei, mudou meu tempo, mudou meu espaço...

 Tempo, tempo, tempo, tempo... hoje você está mais em mim do que eu em você.

Meu tempo!!!É tão bom me reinventar a cada dia! Não anulei dentro de mim a criança e a adolescente, fantasmas saudosos de um corpo que outrora os acolhiam. Hoje,  não se reconhecem mais, mas  volta e meia brotam  na realização de novos projetos, nas emoções que persistem, na curiosidade aguçada pelos desafios.

Saudável evolução das mentalidades! Novos tempos!!!! Como chamar esse tempo? Velhice?  Terceira idade? Melhor idade?

Ainda não encontrei um nome que justifique esse tempo, por enquanto prefiro chamá-lo de VIDA!

Fique na paz!

      Dilene Germano

 

 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

LA VIE EN ROSE




LA VIE EN ROSE

A vida pode ser cor-de-rosa. Só depende de você! Tudo pode estar blue, mas a vida em cor-de-rosa é que vale a pena viver!

Deixe seu mundo em preto e branco lá atrás, põe mais mais glitter em sua vida,  e pinte-a de cor-de rosa.

Desejo uma segunda-feira linda, rosa e feliz a todos e fiquem com esse escândalo de música!!!!

Na paz!

     Dilene Germano

domingo, 9 de setembro de 2012

PARABÉNS, SAULO!


PARABÉNS, SAULO!!!!!!

Então, o seu dia chegou, mais um dia especial de PRIMAVERA. Sei que hoje será um dia especial... Afinal, é o teu Aniversário!!

 Quisera poder te dar um abraço e um beijo carinhoso nesse dia especial de hoje. Mas sinta-se abraçado e receba meu carinho em emanações festivas de carinhos. Sei que estarei por ai, num lugar muito especial, privilégio esse para poucas pessoas.

O que posso desejar a você?

Que em seu corpo vibre a saúde, a energia, a vida... E que sua alma fique iluminada com as bênçãos do amor que você merece. Que seu coração, esteja sempre em festa, porque você é um ser de luz e especial para mim.

Que seu caminhar seja sempre premiado com a presença de Deus, guiando seus passos e intuindo as tuas decisões, para que as tuas conquistas e vitórias sejam constantes em sua vida.

Parabéns por hoje, porém felicidade pra sempre!

Meu abraço e um beijo carinhoso.
Sua mãe,

                 Dilene Germano

 

 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

DIA DO IRMÃO


Desejo que todos os irmãos de sangue mereçam o mesmo amor e o mesmo respeito dispensados aos irmãos de coração que escolhemos ter. Que o laço familiar seja algo que une, não aprisiona; que some, não divida.

Que exista entre todos os irmãos verdadeira fraternidade!

Fiquem na paz, meus irmãos de sangue e de coração!

Dilene Germano

 

E OS ESCÂNDALOS CONTINUAM...


Certa vez alguém disse, e eu assino embaixo:

“Integridade é uma questão de certo ou errado, não é uma questão política”.

Depois da série de escândalos que nós presenciamos esse ano na política brasileira, nas esferas federal, estadual e municipal, algumas palavras caíram no lugar comum...

Ética...

Honestidade...

Integridade...

Princípios que eram para ser básicos de qualquer pessoa - especialmente daqueles que estão no poder, ou têm a pretensão de estar, para defender os nossos interesses - acabaram sendo considerados como qualidades!

Não é vantagem nenhuma ser ético, honesto e íntegro! Isso é obrigação de todos!

E os escândalos continuam com a corda toda. Ataques, desculpas, roubos,fraudes, prepotência, medição de força e de poder. Nomes, nomes e mais nomes...

Corrupção: tem sido assim ao longo de minha geração atingindo  inúmeros políticos,  não adianta os partidários contestarem,gritarem e  se doerem, o melhor a fazer é ... conterem-se.

Diante disso,o que nós podemos dizer aos nossos filhos, aos nossos empregados? Sejam honestos? Sejam verdadeiros? Sejam homens de bem? Como fortalecer os princípios básicos da vida?

De repente eu ouço um amigo dizer sobre um funcionário dele: “o rapaz não é um bom profissional, é limitado e desatento, mas é honesto, então não o demito”. Pára! Honestidade é princípio básico, não se pode considerá-la qualidade especial!

Outra diz assim: “meu filho faz um monte de coisa errada, mas ele não mente, coitadinho!”. Que absurdo! Falar a verdade é outro princípio básico. Se ele também mentisse, seria um erro a mais! Falar a verdade não o redime de outros erros, é só menos um!

E de repente a gente ouve: “fulano não vai muito adiante, ele é só isso mesmo, mas eu nem discuto porque ele é tão humilde, tão delicado, tão simpático, ajuda tanta gente...” Pára!

Mas é assim... O mundo nos mostra tantos absurdos que nos contentamos ao encontrar pessoas que conseguem nos manter intactos, pelo menos em nossos princípios básicos! O pior é que do jeito que as coisas estão, acabamos considerando isso como uma virtude e tanto!

Que pena...!!!

Fique na Paz!

                     Dilene Germano

sábado, 1 de setembro de 2012

CHEGOU SETEMBRO!!!!!


Gosto do mês de setembro por ser primavera, tempo de cor e das flores, da vida nova nos ninhos. Gosto do mês de setembro porque as  pessoas se sentem mais abertas, mais contemplativas, mais bem humoradas.Também gosto do mês de setembro porque acho que é elegante, é bonito,é perfumado, é brilhante e surpreendente...

Então, que setembro me traga todos os sorrisos que por ventura, agosto me roubou. Que venha bons ventos, que me traga sorte, que tudo continue se encaixando perfeitamente e seja tudo repleto de risadas!

Setembro, você tem 30 dias para me surpreender!

...Me surpreenda!

Dilene Germano