quinta-feira, 26 de outubro de 2017

QUANDO EU CRESCER...(Dilene Germano)


“Quando eu crescer, quero ser igual a mim , sorridente e atrevida cada vez mais. O choro entope o nariz.” Bianca Bikelta
De vez em quando, umas amigas brincam comigo dizendo: “ quando eu crescer, quero ser igual a você.”
 Então... eu também, quero ser igual a mim quando crescer!
Acho que crescer não depende de idade, tamanho ou mentalidade, crescer é se olhar no espelho e aceitar a pessoa que você é, saber que a criança de ontem teria orgulho do adulto de hoje. Somos nossas decisões, somos os únicos responsáveis por elas e devemos enfrentá-las independentemente das consequências.
Para crescer temos que nós aceitar para só ai dar o próximo passo.
A partir do momento que você cresce, você se torna feliz !!
Acho que você conhece essa frase: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas” (O Pequeno Príncipe).
Ops… melhor ressaltar esse pensamento: “Podemos ser muito mais do que pensamos normalmente!”
Mas e aí? O que você vai ser quando crescer?
Fique na paz!
Dilene Germano

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

E SE EU ESTIVESSE DO OUTRO LADO?.(Dilene Germano)


Tenho andado com muita preguiça dos acontecimentos diários envolvendo  brincadeiras maldosas nas ruas, na internet, nas escolas, nas redes sócias, na televisão, nas igrejas, no nosso dia a dia...que humilham  e desmerecem  pessoas por  escolhas que fizeram  e que são  diferentes do "senso comum" (sem entrar no mérito de se são certas ou erradas)...E que sofrem por isso...
Ai...eu me  pergunto:  Imagina as pessoas que são desmerecidas todos os dias por serem diferentes em raça, idade, peso, credo, gênero ou orientação sexual?
Antes de criticar, julgar ou mesmo "brincar" com alguém, devemos parar e pensar: se eu estivesse do outro lado, será que eu levaria na brincadeira ou me sentiria ofendida? Quando uma pessoa trans te pede para ser chamada pelo nome social, chame. Quando uma pessoa afrodescendente pede pra não usar expressões do tipo "a coisa tá preta", não use.  Quando alguém de classe social inferior à sua cruza com você na rua, não aja como se essa pessoa fosse te roubar. Quando um casal homo afetivo decidir adotar uma criança, comemore. Existem muitas crianças abandonadas no mundo precisando de um lar. Quando alguém de escolha religiosa diferente da sua fala sobre sua fé, procure se informar antes de julgar. Quando algum amigo seu falar que decidiu virar vegetariano ou vegano, apoie (ou, pelo menos, não julgue).
A vida do outro não é sua, você não tem nada a ver com isso, a escolha do outro não muda em nada a sua vida. Deveríamos parar de querer controlar o mundo e "encaixar" tudo e todos na nossa "verdade".
 O mundo precisa de mais humildade! E humildade é estar ciente que somos imperfeitos e que precisamos estar o tempo todo vigiando nossas ações e pensamentos, pois, quando estamos distraídos é que essas coisas infelizmente acontecem. 
Qualquer um de nós pode estar cometendo uma tremenda injustiça (ou mesmo uma grande falta de educação) sem saber. Por isso, devemos parar e ouvir o que os grupos de militância tem a dizer. Pois não temos como adivinhar como o outro se sente após uma ação da nossa parte, a não ser que esse outro nos conte.
Termino essa mensagem compartilhando com você um poema que foi musicado pelo talentosíssimo DJ Vintage Culture, chamado "MANIFESTO"que achei, vasculhando o Youtube. Pois tenho certeza de que a música fala diretamente com a nossa alma.
Fique na paz e no exemplo do maior exemplo de amor e humildade!

Dilene Germano








domingo, 22 de outubro de 2017

EU COMECEI UMA PIADA E A PIADA ERA EU ( Dilene germano0


“I started a joke
Which started the whole world crying
But I didn't see”
(Eu comecei uma piada
Que fez o mundo inteiro chorar
Mas eu não vi)
Essa música do grupo Bee Gees me remete ao um processo de individuação: no primeiro momento a sensação é de onipotência e arrogância diante do mundo.
Eu sei tudo! Tenho todas as respostas!!
Comecei a pensar sobre os dias de hoje... Essa canção joga em nossa  cara as decepções que provocamos nos outros pelo preconceito, intolerância, ódio... Ou será que vamos viver pensando que apenas somos ou seremos decepcionados.
E nesse jogo quantas gente fica na plateia, assistindo, julgando, dando risadas...  aplaudindo  pessoas vazias, que fazem piadas, humilhando os outros e achando que a sua presença é agradável e necessária, quando na verdade, elas é que são motivos de piada, e a sua ausência é que traz felicidade e alívio aos outros.
Ah,,, se aprofundassem nestas questões deparariam com a constatação de que " the joke was on me"...That the joke was on me (Ah, se eu apenas tivesse visto que a piada era eu...Ah, não! Que a piada era eu) ?
Fique na paz!
Dilene Germano






SEXTO ANDAR, POR FAVOR!!! (Dilene Germano


Vou, não com muita frequência, num prédio de dez andares. O motivo de minhas visitas  a esse prédio, é que lá fica o consultório do meu médico. Até aí tudo bem! Sabe qual o problema? O elevador. Pois é. Não tenho claustrofobia, só não gosto de ficar sozinha dentro de um, mas ele me chama atenção e me intriga. O elevador trabalha freneticamente.
Afinal de contas são dez andares para percorrer. Você consegue imaginar quantas vezes por dia um elevador desce e sobe os dez andares? Ele sobe e desce várias vezes ao dia, de acordo com o desejo de quem viaja. Cumpre seu papel de forma satisfatória.
Muitas viagens são tranquilas, as pessoas falam baixo ou simplesmente permanecem silenciosas, se cumprimentam e a energia emanada contribui para o funcionamento e o trabalho árduo do elevador.  Entretanto em algumas subidas e descidas para aqui, para ali, faz pirraça e demora, reclama do peso, tira um pouco de carga e continua a subida.
Mês de outubro...outubro rosa.... Um mês elevador. Um mês de: sobe e desce, andar e parar, sorrisos e choros, cantos e desencantos , escutar e falar, coragem e medo, vontade e preguiça, alegria e tristeza, força e fraqueza.
Ih...hoje é dia de ir ao médico! Sexto andar, por favor!
Fique na paz do Senhor!E curta essa linda música da Ana Carolina que coincidentemente se chama Elevador!!!

Dilene Germano




sábado, 21 de outubro de 2017

A SUBIDA E A DESCIDA (Dilene Germano)


Dizem que a vida é um descer e subir montanha. Pois é, e eu acredito. Numa subida incessante, quando atingi os 50 anos, cheguei ao topo. E de lá pude ver e avaliar tudo que passei e vivi.
Muita coisa ficou para trás e então comecei o retorno , isto é , iniciei a descida com muita cautela de volta ao chão, á terra, à origem. Ás vezes tenho alguns escorregões, caio ,me levanto, dou um sacudida na poeira e continuo, tomando cuidado nas curvas para não acelerar mais do que devia , com muita atenção  para  não abreviar  a descida, porque ela é  inevitável e intransferível,  de mão única.
Procuro percorre-la com alegria ( dentro do possível), com honestidade, humildade  e principalmente com fé e confiança em Deus, de que procuro dar o melhor de mim. Tento me superar  e espero que me desculpem se eu não correspondi as expectativas ou se decepcionei os que esperavam mais de mim.
Uma coisa posso dizer, eu não subi e desci a montanha da vida sozinha. Deus sempre esteve ao meu lado, me amparando, me protegendo me guiando para que eu possa chegar ao ponto de partida , porque dali viemos e para ali voltaremos, mas muito melhores do que quando saímos.
E que eu possa dizer, assim como Cora Coralina: “Fiz a escalada da montanha da vida removendo pedras e plantando flores.”

Fique na paz do Senhor!
Dilene Germano

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

PÉ OU CABEÇA DE ALFACE?


Ontem fui ao supermercado e na sessão de hortifruti, um garotinho disse: “ mãe, leva uma cabeça de alface?”
Fiquei surpresa por dois motivos: primeiro, é de se estranhar um garoto de uns seis anos gostar de alface e segundo porque ele disse “cabeça de alface” e não “pé de alface” como costumamos dizer.
E não é que o pé de alface me chamou a atenção? Por curiosidade , fiquei sabendo que a história da humanidade lhe faz referência desde os antigos persas.
Hipócrates fala em seu uso na antiga Grécia. Na mitologia grega, a alface é citada quando a deusa Vênus esconde o belo Adonis, filho de Mirra num pé de alface. Entre os romanos, a alface era consagrada a Vênus e não se comia por ser uma profanação. Tempos depois, foi adotado o costume de comer a salada no fim da refeição, e diz Virgílio que essa erva deliciosa finalizava os jantares dos nobres.
E observando um ou uma alface, minha mente entrou de sola. Redondinha, repolhuda ou não, mas com umas pontinhas aqui, outras acolá, e até machucadinha por fora, mas cheinha de camadas por dentro.
E quando o alface vai se abrindo, lá dentro, bem escondidinho, mas sem mistérios, está um coraçãozinho branquinho.
Muita gente acha o alface sem muito gosto, sem muita cor, mas ele nem está aí...vai seguindo sua vida sempre firme e presente em toda parte do mundo.
Se tenho que me conformar com tanta interface, memória, tempo, trauma, carma, padrão e vai saber mais o que ainda terei que conviver, que eu possa ser assim, como um alface
 Quero ter camadas assim, mais tranquilas, descomplicadas e desorganizadas, mas muito unidas...
Então, o garotinho estava certo: errado é falar “pé de alface”. A gente tem mesmo é que dizer “cabeça de alface”!
Entenderam?
Fique na paz!
                     Dilene Germano


sábado, 7 de outubro de 2017

ENTRE ESPUMA E BOLHAS DE SABÃO (Dilene Germano)


Era pra ser a coisa mais simples do mundo.
Ia lavar minha varanda!! Mas fazer o quê,  se as bolhas e espumas fizeram poses na minha frente!! rsrs

Entre espumas e bolhas de sabão!!  Jato d'água forte ...  Jato d'água fraco ...Repare nas bolhas multicoloridas!!!
Adorei esta foto!! A hora que uns pingos caem na água ensaboada e se fazem bolhas como se fossem rendas !!

Eu fico imaginando se eu tivesse uma câmera profissional!! Ia fazer misérias!!! Rssrs
Lavando a janela ... Minhas rendas!! Ah!
Sobre a faxina da varanda e janelas ... ficou pra amanhã!! Ou melhor, para depois de amanhã!!!!! rsrs

Fique na paz de Senhor!


Dilene Germano