domingo, 24 de março de 2013

A VIDA É UM ETERNO APRENDIZADO ( Dilene Germano)


Talvez um dos maiores presentes da vida é ser um eterno aprendiz. Apesar de ninguém poder decidir mudar sua história (só você mesmo), sempre precisamos aprender com os outros, observar pessoas com ricas histórias para reescrevermos nossa própria história.
Quando adotamos a postura bípede e abandonamos a floresta, continuamos nossa jornada graças aos desafios à sobrevivência de nossa espécie. Enfrentamos desde um calor insuportável dos desertos até à inclemência do frio. A todos sobrepujamos . A nossa capacidade de pensar e refletir, nos permitiu desenvolver a capacidade de aprender e desenvolver uma habilidade única entre as espécies vivas: a adaptabilidade. Como Darwin afirmou: “ Apenas os mais aptos sobrevivem e vencem, não necessariamente os mais fortes.” E fomos aprendendo e evoluindo de forma natural.
Próximos aos nossos dias, a ciência toma corpo e a Revolução Industrial nos é apresentada. Aparecem as máquinas à vapor. Faz-se a luz elétrica. Trens, automóveis, ferrovias, rodovias, aviões, televisão, computador, internet... Tudo isso, encurtando distâncias.
Tudo acelerou, inclusive a informação e o conhecimento. A capacidade tecnológica de informar é avassaladora e nossa facilidade de aprender é magnífica! Qualquer jornal dominical atual, tem mais informações do que um cidadão de três séculos atrás poderia obter ao longo de sua vida. E o “mundo, vasto mundo”, não parece tão vasto assim. Nos tornamos “vizinhos” do norte, do sul, do leste e do oeste.
Com essas mudanças fantásticas, a nossa realidade não é mais a mesma, mas continuamos aprendendo pela vida a fora, também de outras formas.
Aprendemos na escola, no trabalho, em casa, com os amigos. Até nas atitudes de alguém, a gente sempre descobre algo novo para aumentar nossos conhecimentos . Portanto, somos uma comunidade de mestres e aprendizes. O filósofo e matemático alemão francês Blaise Pascal, disse: “ Ninguém é tão ignorante que não tenha algo para ensinar. Ninguém é tão sábio que não tenha algo para aprender.”
Eu concordo e acho ótimo, pois aprender é um exercício muito gostoso.
Mas a tecnologia que nos facilita o aprendizado, está nos fazendo felizes? Será que estamos aprendendo somente a sobreviver?
Eu vejo tanta gente piorar, ficar uma pessoa mais amarga, menos compreensiva, mais fechada depois de enfrentar um problema sério!...
Eu vejo tanta gente ficar mais egoísta, mais sovina, mais cruel depois de ter enfrentado sério transtorno...
Eu vejo tão poucas pessoas ficarem mais sábias, mais doces, mais compreensivas com os tropeços da vida
Onde fica o aprendizado afinal?
Que parte da aula estas pessoas estão perdendo?
Que tal aprender para ver nosso crescimento interior? Então, aprenda a valorizar seus amigos, sua família e as pessoas que estão ao seu lado.

Aprenda com pessoas que possam ajudá-la a crescer profissionalmente, afetivamente, socialmente, emocionalmente e espiritualmente. Se por acaso não encontrar tais pessoas, espelhe-se na história de Jesus Cristo, afinal Ele é o Mestre dos Mestres!

                         Fique na paz!
                        Dilene Germano

quinta-feira, 21 de março de 2013

MALABARISTA DE PRATOS (Dilene Germano)



Olha só meu dia... corri, resolvi um montão de problema, fiquei parada no trânsito, telefonei, recebi ligações, fui a bancos, enfrentei filas, gastei tempo procurando estacionamento, fui ao supermercado,visitei uma amiga no hospital, fui a farmácia, lojas, conversei aqui, conversei acolá, mudei de assunto um monte de vezes..
Parece coisa de malabarista de  pratos! Sabe  aquele corre-corre para mantê-los girando ao mesmo tempo sem deixar que nenhum deles caia? ... Ufa! Quanta coisa a gente faz num só dia.
É... a vida de todos nós, no final das contas, é muito parecida, os problemas podem ser diferentes, mas todos nós temos o corre-corre também – comum a todos.
Se vivemos de forma tão parecida, porque é que tem gente que se sente diferente das outras?
Por que tem gente que se acha acima de outras pessoas, a mais, a  maior...? O último biscoito do pacote...
Eu penso de outra forma. Cada um tem seu talento. Não cabe ao sapateiro zombar do açougueiro porque ele usa chinelos; não cabe ao açougueiro criticar o sapateiro porque ele é vegetariano.
Quando estou diante de pessoas que  tiveram menos acesso ( ou não souberam aproveitar)  à educação, procuro me fazer  mais tolerante e compreensiva diante das limitações dos outros.
Muitos analfabetos têm habilidades  invejáveis e assim por diante....

Por que as pessoas têm tanta dificuldade em enxergar que todos nós queremos a mesma coisa da vida: Ser Feliz – e ai vem o ser amado, ser querido, ser respeitado...?
É... tem gente que vive, vive, e não aprende.
Somos iguais... com as mesmas capacidades, com problemas, sonhos, alegrias e tristezas. Somos iguais e igualmente queremos a felicidade.

Fique na paz!
                          Dilene Germano

domingo, 17 de março de 2013

A SENHA (Dilene Germano)



Parece nome de filme, mas não é. Pelo menos eu nunca ouvi falar. È uma situação que eu e tantas outras pessoas passamos, enquanto esperamos para sermos atendidos num banco ou outro local qualquer. 
Tem que se pegar uma senha. Lá vou eu: em frente á maquininha peço uma senha para caixa preferencial ou prioridade, que já batizei por CP .
Às vezes espero muito, outras vezes sou chamada rapidinho, dependendo do número de minha senha.
Entre um sinal sonoro de chamada e uma olhada no painel, tento filosofar sobre a vida.
E não é que a vida  é como essa sala de senhas? Não se tem sossego. Sempre é  preciso ficar alerta, nunca se pode relaxar. O toque constante para avisar a nova senha perturba meu sossego. Mesmo sabendo que ainda pode demorar para chegar a minha vez, nunca deixo de olhar o número mostrado no luminoso. É o medo de passar o meu número, e isso se repete a cada vez que uma senha é mostrada.
Essa é a vida: sua senha já foi distribuída. Aguarde sua vez...
Fique na paz!
    Dilene Germano

ESTOU NO FACEBOOK...

 Virei internauta...Ba\teu  uma saudade da Sabrina.......
 Vou dar uma olhadinha no face....au...au...au...que fotos lindas!Maravilhoooosa!
Estou curtindo, compartilhando e...pensando em você!

sábado, 9 de março de 2013

A CIGARRA E A FORMIGA (Dilene Germano)


Gente, acho que estou tendo algumas recaídas! Volta e meia, me pego pensando nas historinhas de minha infância. E, diga-se de passagem, curto muito! Na época, a imaginação corria solta. A Cinderela podia ser loura, morena, negra, asiática, tanto fazia... a fascinação era a mesma! Já a Branca de Neve não tinha jeito, não fazia sentido imaginá-la diferente.
A Bela e a Fera era a minha preferida...Que romântico e que lindo!,  No meu imaginário ficava torcendo para não virar príncipe. Eu gostava é da fera mesmo!!!!.Não tinha beleza , mas tinha charme!!!!!
 Chapeuzinho Vermelho e D. Baratinha... me encantei com elas. Hoje são vistas, digamos assim: transformadas pelos novos tempos!
E a fábula da Cigarra e a Formiga? Eu tinha dó ( que dó!) da formiga, vivia no maior lê, re, lê, re, lê, re, lê, re... era trabalhadeira,  previdente e servia de exemplo para a meninada: trabalhar para depois ter o que comer no inverno.
E a cigarra? Esta não queria nada com nada, só cantar  e depois contar com o que a formiga havia juntado com seu trabalho.
E ensinavam a gente a ser formiga e não cigarra. Só que chegando o inverno, eu ficava com pena da cigarra. Pelo menos uma folhinha, as formigas poderiam dar para matar a sua fome! Afinal, enquanto trabalhavam, quem sabe não foram embaladas pelo seu canto?
Bem, mas o fim não era esse. Pobre das cigarras, morriam de fome e frio.
E se fosse hoje? As formigas trabalhadeiras e previdentes continuariam a trabalhar e juntar no verão para sobreviver no inverno? E as cigarras, continuariam cantantes e famintas? E se acontecesse o contrário?
Preste atenção nessa fábula moderna que vi na internet:
Todo dia quando a formiga ia dar duro no trabalho, encontrava a cigarra na maior vadiagem, cantando e dançando.
- Quando o inverno chegar, quero ver para onde vai essa alegria toda!Dizia a formiga.
-Ih, deixe do meu pé, vê se desgruda! respondia a cigarra.
Era sempre assim, a formiguinha sempre pegando no maior batente e a cigarra na maior balada funk ou sertaneja! Velocidade 1...2...3...4...5...6!!! Eu quero tchu...eu quero tcha...!!!!
Até que um dia o inverno chegou. A cigarra, ao volante de uma Ferrari vermelha, agasalhada por um tremendo casaco de pele ecológica, encontra a formiga na maior tristeza e penúria.
- O que foi formiga? Por que está tão triste?
- Minha empresa foi comprada por uma multinacional e meu emprego foi descontinuado. Mas e você, cigarra? Parece bem de vida!
- Ah, sim...!!!Me formei no sertanejo universitário no curso “AH, se eu te pego!” e vou estagiar fora do Brasil, e ainda meti um DNA num jogador de futebol e ganhei a maior fábula! Aí, oóóó! FUUUUI!
Com certeza não lembra a fábula de antigamente e nem deveria ser contada para                   crianças, mas  que é retratada no cotidiano da mídia na  atualidade... Ah!com certeza é...
Fique na paz...e vá trabalhar, que é mais digno!
Dilene Germano

quarta-feira, 6 de março de 2013

RECEITA DA VERDADEIRA BELEZA (Dilene Germano)


A verdadeira beleza interior é o que há de melhor em nós, e que transpassa de forma sutil a pureza da alma humana, seja através de um pequeno gesto (como um sorriso ou olhar sincero) ou de atitudes de humildade e solidariedade, quando estamos bem conosco e com o mundo que nos cerca.
O maior e melhor manual de beleza está na Bíblia. Olhe só:
“LIMPEZA INTERIOR - Do coração procedem as fontes da vida, o coração limpo de rancores, mágoas, odio, rejuvenece. -(Pv 4.20-27).
Dele é necessário retirar todas as manchas, cicatrizes de amargura, frustrações, toda a sujeira que esteja poluindo a alma. Jesus adverte que o mal vem de dentro - (Mc 7.14-23) e Jeremias fala dos enganos do coração (Jr 17.9).
ELIXIR DE REJUVENESCIMENTO - A mente exerce um grande poder sobre nós. Somos, realmente, aquilo que pensamos - belas ou feias, novas ou velhas.
Paulo fala em transformação pela renovação da mente (Rm 12.2). Faz mais efeito que as operações plásticas que concertam ou pioram apenas o que é exterior. Encher a mente de pensamentos positivos (Fp 4.8) e preenchê-la com a Palavra de Deus (Cl 3.15). Aí se encontra o verdadeiro segredo da força da juventude.
BATOM PARA OS LÁBIOS - É o louvor. Salmo 34.1 nos recomenda a usá-lo constantemente. Evitemos palavras ferinas, negativas .
Enfeitar os lábios com palavras de louvor, de conforto, que levante os abatidos e glorifiquem ao nosso Rei (Sal 19.14).
MAQUIAGEM - Não há processo mais eficaz para embelezar a face do que a alegria.
"O coração alegre aformoseia o rosto..." ( Pv 15.13 ).
BRILHO - O tempo que passamos com Deus dá brilho a vida. Que o diga Moisés (Ex 34.29).
"Para ser bela pára um minuto diante do espelho, cinco minutos diante da sua alma e quinze minutos diante de Deus" -
Assino embaixo.  Acho que beleza vem da alma, algo como essência, e sem sombra de dúvida, algumas pessoas simplesmente não tem!!! Lamento muito, porque o mundo seria infinitamente melhor, mais bonito!!!
Fique na paz!
                      Dilene Germano

sexta-feira, 1 de março de 2013

RUMO À COPACABANA (Dilene Grmano)



    Por falta de opção e até mesmo de grana , nunca fiz aquela “viagem dos sonhos”: conhecer outros países, outras culturas, outras realidades.
Na verdade, as viagens que fiz para um centro maior aqui mesmo no meu país, na maioria das vezes se tornaram  “viagens do pesadelo”. Explico: eu passava tanto mal, mas tanto mal, com enjôos, vômitos , etc que qualquer prazer ou alegria escorria pelas janelas dos ônibus ou alterava ( para pior) minha fisionomia escancarada no espelho retrovisor do carro.
    Como a viagem que  fiz pela primeira vez ao Rio de Janeiro. Cidade de sol radiante e céu azul, diga-se de passagem – é tudo de bom!Mas isso, não preciso dizer, pois Tom já se antecipou e cantou de maneira muito mais adequada em sua obra.
  Puxa, conhecer a cidade maravilhosa, sair do meu mundinho de interior e ir para Copacabana era tudo o que eu mais almejava na vida! Se me convidassem para ir à Marte ou à Copacabana, dava na mesma coisa, para mim a impossibilidade era igual. Mas aos trancos e barrancos consegui a tão sonhada viagem à praia mais linda, mais famosa e mais falada do mundo.
   Na véspera de viajar, comecei os preparativos e me esqueci do meu “ pequeno probleminha”... nada que um, dois ou três comprimidos de Dramim não resolvessem.
Fui ao cabeleireiro, paguei uma nota e mandei fazer o penteado da moda no estilo Brigitte Bardoux: um coque alto, cheio de mechas, o que foi preciso dar uma desfiadinha básica  e um leve enchimento com um pedaço de bombril, é claro. Não faria feio ao desembarcar na rodoviária do Rio, afinal eu queria me parecer com uma carioca da gema.
Bem, o cabelo, ficou do jeito que eu queria . Sairíamos às 6 horas da manhã do outro dia. Dormi sentada, para não estragar o penteado...!
   No dia seguinte, lá fui eu, minha amiga e a mãe dela. Depois de uma hora , num ônibus que primeiro enfrentava uma estrada de terra ( o trecho até o Rio não era todo asfaltado) , balança pra cá, balança pra lá...e balançando, balançando meu estômago não resistiu.E olhe que lutei bravamente em honra do meu lindo coque.
   Numa batalha que já está perdida, o mais inteligente é  depor as armas e se  entregar, não é mesmo? E foi o que eu fiz: abri a janela , botei a cabeça para fora e ... me reeeeendo! Me despi de tudo que me incomodava, jóquei para fora todos os meus segredos de liquidificador.
Por favor, não fiquei nua, OK? Mas aí começa o verdadeiro pesadelo. Eu precisava de vento, bastante vento, um vento amigo para aliviar a minha sensação de desconforto ( só quem passa, sabe o que é), mas ao mesmo tempo  fatal, virou meu pior inimigo: acabou com o meu penteado!!!!
Nesta hora apelei para a música de Tito Madi  “Balanço Zona Sul” : “ balance os cabelos seus/ balance, cai mas não cai/ e se cair vai caindo , caindo nos braços meus.... Qual o quê!
   O que aconteceu na minha cabeça foi pior que a revolução cubana (estava no auge), revirou tudo de pernas à cabeça !Romperam-se os laços, os grampos e as mechas ficaram livres, leves e soltas.
 O desfiado apareceu, meu sonho acabou, mas o bombril permaneceu firme no alto da cabeça, não se desprendeu nem mesmo ante a fúria guerrilheira do  vento forte. Um verdadeiro símbolo da garra de Fidel Castro! Nada pude fazer a não ser  dar  vivas pelo menos ao  Cuba Livre!
   Mas sobrevivi, pela metade é verdade, mas sobrevivi e cheguei ao Rio. Fiquei dois dias de cama, e quanto ao cabelo, diz uma frase que “o que não tem remédio, remediado está”.
 Já refeita, pelo menos vou curtir a praia. Mas antes, vem a história do biquíni.  Todas as cariocas usavam, e eu querendo ser meio Leila Diniz, também. Mas mamãe conservadora : nem pensar!
 Garota de interior era outra coisa, onde já se viu!E como a gente não tinha dinheiro para comprar um pronto, o que também era difícil de encontrar , minha mãe ( que era costureira) fez um “ engana mamãe”: maiô na frente e uma espécie de biquíni atrás. Antes, ela havia me dito: não ouse usar biquíni porque vou conferir a marca no seu corpo. Táááá, mamãe!!! Você deve estar pensando que eu desobedeci, não é mesmo? De jeito nenhum, aviso de mãe era sagrado!
    E lá fui eu para a praia....  “ Copacabana...princesinha do mar...pelas manhãs tu levas a vida a cantar...”!
Parecia que estava em outro mundo. Tudo diferente! Pessoas bonitas, educadas, finas, sentadas nas cadeiras, conversando mais do que tomando banho de mar ou de sol! Gente, eu não entendia  como elas não aproveitam o mar  maravilhoso! Então aproveito eu!
E ficava ora no mar , ora na areia, me lambuzando de “ Rayito de Sol” , o mais  famoso  bronzeador importado na época. Afinal, quando eu voltasse, queria as famosas marcas de sol para provar que havia ido à... praia de Copacabana. Toda hora, eu puxava a alça do maiô para conferir a marca e, comparar com a da  minha amiga.      Ah! estava muito fraquinha ainda, ninguém nem sequer vai perceber! E tome mais sol e mar!E eu fritando!
   Tudo bem. Quando chegou à noite, meu segundo pesadelo! Desta vez, parecia que eu estava numa trincheira da Primeira Guerra Mundial.Fogo, bombas explodindo para todo lado... e uma havia me atingido: estava toda queimada, não podia mexer, dor, ardência e desespero... Como em toda guerra, as marcas da tragédia sempre ficam para contar a história,  as minhas estavam nas costas, na barriga, nas pernas: as marcas do meu maiô...!
   Depois de relembrar esses dois fatos “históricos” de minha vida, das devidas lições que me passaram e diga-se de passagem... aprendi, o gostinho que estou sentindo é bem gostosinho e quero compartilhar esse sabor com você ! Posso?
    Então, fique na paz!
                                   Dilene Germano