segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

COM AMOR...O MEU PRÓPRIO. (Dilene Germano)

“Comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável, pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que isso se chama amor-próprio.” (Charles Chaplin)

Falando de amor-próprio, existem pessoas que cultivam uma  insegurança louca e ciúmes doentios! E partem para os finalmente, bancando a louca do UFC, com o objetivo de receber o troféu: o megahair da rival .Ou então anda jogando no time do “ tá ruim, pior sem ele?”

O que é isso gente bonita? Onde está aquele amor que nasce dentro de nós, aquele que é para ser usado de forma sábia para com quem amamos? O amor próprio! Amar a si mesmo não é ser egoísta, ao contrário, é se amando que se conhece melhor e descobre a verdadeira capacidade de amar o outro.  

 Ame! Mas antes de amar, ame-se. “Pois nessa vida, antes de vivermos a dois, é necessário sermos um.”

E como eu nada tenho com isso... com amor... o meu próprio... para elas!
Fique na paz!

         Dilene Germano

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

SURPREENDENDO A TRISTEZA (Dilene Germano)

Quando a tristeza chega ,não tem essa de que vai passar. Ás vezes vem de repente como um furacão , outras de mansinho. Independente da forma como chega, procuro logo surpreendê-la. Ao invés de fugir, enxotá-la, o melhor fazer  é encará-la de vez.

Passei a entender qual é a da tristeza. Abro meu coração para acolhê-la, assumo-a, ouço o que tem para me dizer. Porque é isso o que ela quer: um pouco de atenção. Quer ser ouvida, ser entendida , ser cuidada, ser acolhida.

Sabe o que mais? A tristeza quer mais é ser alegre!
Então, começo a contar coisas cômicas de minha vida, como se fosse um humorista de stan up, fazendo graça das emoções e sentimentos. E vou rindo  dos meus medos, das minhas limitações, dos meus disfarces, das minhas dores, das minhas decepções. Até ela perceber que estou rindo dela mesma.

E assim, pouco a pouco, a tristeza não resiste, se transforma, sai lá daquele cantinho  e começa a dar pulos de alegria no meu coração.

Fique na paz!

                      Dilene Germano





domingo, 10 de janeiro de 2016

VIVENDO E APRENDENDO (Dilene Germano)

  Eu sempre acho que nossa vida é uma música sem fim, até quando tudo está em silêncio. E por mais que as atitudes sejam nossas, é essa música que nos leva, nos dá as dicas de como devemos nos mover. O ritmo é muito importante e quando o seguimos, o ar se encaixa – melhor com a terra, nos sentimos mais firmes em nós mesmos e o universo do qual estamos vivendo, nos acolhe.

Saber alguns passos ajuda, por isso que procuramos conhecimento ao longo da vida e treinamos o que sabemos de acordo com as oportunidades. Quando a música acelera é preciso ter uma carta na manga, ou melhor, um passo na ponta do pé. O que a gente não pode é parar.

Esses dias li uma frase do Eisten que dizia: “A vida é como andar de bicicleta. Para termos equilíbrio, é preciso estar em movimento”. É isso. Diria até que, nesse caso, outra maneira de andar de bicicleta é dançar conforme a música.

Com vocês, Charlie Chaplin, um homem que seguia a música como ninguém e cujas letras nos ensinam até hoje...

 Fique na Paz!
Dilene Germano


sábado, 9 de janeiro de 2016

VITORIOSA (Dilene Germano)

É isso e aqui estou eu:vitoriosa aos setenta e poucos anos! Não vou ser otimista a ponto de definir esta como a melhor idade. Somente sei que me sinto bem. Olho para dentro de mim e não encontro erros que me constranjam, que não possam ser justificados pela conjuntura que cercava a situação. Lógico que foram erros, hoje sei que não os repetiria. Sei também que cada idade tem posturas que lhes são peculiares, as atitudes que tomamos aos 20, aos 30 ou mesmo aos 40, creio eu, jamais seriam repetidas aos setenta.
Mais engana-se quem me imagina como uma recatada senhora. Convivo com o tempo conforme ele vai caminhando. Fui menina, fui mocinha, fui jovem, adulta, hoje, idosa diante da Lei. Mas qualquer que tenha sido a época, em todas fui mulher, gênero feminino. Assim, continuo a vivenciar essa dádiva divina. Se não dá mais para usar biquíni, besteira... uso um maiô cuidadosamente escolhido para esconder o que não me favorece e realçar o que realmente me embeleza.
Se não posso usar os adorados sapatos vermelhos de salto agulha, troco-os, conservando a cor e adaptando o salto. Se não há como ostentar aqueles maravilhosos decotes, a gente inventa, coloca transparências, uma fenda, um detalhe em renda, o importante é sentir-se bem.
Até porquê se existem limitações decorrentes da idade, nos tornamos mais sábias, Usamos nossa inteligência para driblamos o que possa nos causar restrições. Esse é um aspecto interessante dessa nova fase do nosso viver.
Bom essa é a minha análise, que me faz sentir vitoriosa. Se concordam agradeço mas, se discordam e quiserem expor suas observações estou aberta a ouvi-los.
Fique na paz!

Dilene Germano

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

QUE TAL UM PASTEUZINHO? (Dilene Germano)

Já vi muita gente deixar a carne do prato para comer por último. Comer a massa da empada ou do pastel em primeiro lugar. Com certeza eu também já fiz isso. Quantas vezes comprava uma roupa nova e separava para uma ocasião especial, geralmente ela nem existia ainda, mas se um dia aparecesse lá estaria. Costumava separar minhas roupas em roupa para sair, para trabalhar e para ficar em casa, era inconcebível usar uma blusa novinha em folha para ir trabalhar, “gastar a roupa”? De jeito nenhum! Tinha uma mania boba de achar que a melhor parte deveria ser deixada para o último instante, acreditava que assim, fecharia com chave de ouro qualquer acontecimento deixando o melhor para o fim.

Hoje não faço mais isso, uso roupa de sair para ir ao supermercado, ao banco enfrentar a fila da senha, não faço planos longos demais, se eu tiver que viajar, fecho os olhos e aponto o mapa, trabalho, não muito e nem pouco, o suficiente para que possa viver bem. Gasto meu dinheiro com coisas que me dão alegria, com pessoas que me fazem bem, os banqueiros não dão a mínima para mim, apreciam apenas conta bancária. Enfim, vivo cada dia, cada segundo, de modo que ele dure o tempo suficiente para que tenha valido a pena, para que eu tenha ao menos deixado algo de bom!

Então, gente bonita,  você pode achar que as massa das bordas do pastel é o mais gostoso, aliás as bordas são também importantes, senão o que seria do recheio, não é? Enfim coma o que quiser quando sentir vontade, e se o recheio é a melhor parte, então, coma primeiro. O importante é viver com harmonia com as loucuras desse mundo sem nos estressar, sem nos esquecer de viver as coisas boas da vida. Afinal, o poeta e filósofo Horácio desde os anos 20 a.C., aproximadamente, já nos dizia: “carpe diem quam minimum crédula póstero” (colha o dia, confia o mínimo no amanhã). Isso é o que desejo!

Fique na paz!

Dilene Germano

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

TOCANDO UMA VIOLA ENLUARADA ( Dilene Germano)



“ A mão que toca uma canção
Se for preciso faz a guerra
A voz que canta uma canção                                                  
Se for preciso canta um Hino.”

Aprendi a não me obrigar àquilo que não me faz bem. Aprendi a ser paciente. Aprendi a ouvir uma boa música quando a tristeza bater. Aprendi a ignorar o que me faz mal. Aprendi, sobretudo, a ter fé, por mais difícil que seja, o universo sempre irá conspirar a favor. Aprendi que a minha opção pela minha felicidade é só minha.
Ninguém poderá ser feliz em meu lugar. Se tenho uma “viola enluarada”, quem teve que aprender a tocar fui eu. Alcancei a liberdade em mim.

Fique na Paz!
Dilene Germano