terça-feira, 28 de agosto de 2018

BAILE DA SAUDADE: ”NÃO DANÇO PARA ESQUECER A VIDA MAS PARA LEMBRAR QUE ELA EXISTE.” (Dilene Germano)



Gente bonita, não poderia deixar de fazer essa nova postagem. É  que ontem, abri meu face e quantas postagens maravilhosas sobre o tradicional Baile da Saudade !Muita alegria!  Muita gente bonita! Sucesso total!!
Um bom motivo para rever amigos, ouvir as músicas que embalaram ótimos momentos da  vida e aproveitar para relembrar os passos de dança dos memoráveis bailes de antigamente.

 Infelizmente não fui ao baile. Ai que dó!!! Mas, de repente fiquei retro, saudosista... 

Resolvi procurar músicas que fizeram parte dos meus anos dourados ...aquelas que me fizeram dançar ao som de grandes orquestras no ITC.

Bailes de gala, como eram chamados, quando vinha uma grande e famosa orquestra. No convite: traje passeio fino. Papais, mamães e titias nos acompanhando sempre e nunca nos perdiam de vista. Ufa!

Uma  que marcou grandes bailes em Itaperuna,  foi a Orquestra Show Cassino de Sevilha .   Durante o baile  trocavam quatro vezes seus trajes ricamente adornados.

 O salão se enchia com os”pés de valsa” curtindo a mania nacional que era  “dançar  a dois”.

Só quem dançou de rostinho colado “ na zona do agrião” (lembra?) com aquela pessoa que fazia sua respiração alterar, sabe como era gostoso um baile dos anos dourados no ITC.

Então deixo vocês com o ritmo do...Cassino de Sevilha e... as lembranças pra quem viveu essa época e... pra quem não viveu...um pouquinho de minha história  !!!! 
Fique na paz!
Dilene Germano



segunda-feira, 27 de agosto de 2018

AH...CHICO BUARQUE...O QUE SERIA DESTE MEU POST SEM VOCÊ? (Dilene Germano)




Desde que o mundo é mundo, dentre tantas inquietações da alma humana, uma é, sem sombra de dúvida, peculiar a qualquer pessoa: o desejo de vingança. Em maior ou menor grau, concretizando ou não, acho que não existe cristão que já não tenha sido remoído por isso. Pelos motivos mais diversos possíveis, acho que em algum momento da vida todo mundo já se sentiu impregnado de fúria diante de algo que considerou injusto, principalmente pela rejeição. Ah, essa é doída!... Haja sangue de barata para aceitar passivamente a humilhação do abandono.

Sei bem como é. A gente nem dorme direito, a raiva atormenta, o sangue ferve. Na mente, só a repetição frenética de mil coisas misturadas... Momentos de intenso prazer mesclados por decepções, sinais de traição e pela mortal certeza do fim. Passa-se a adorar o outro pelo avesso.

Mas veja gente bonita,  vingança só é bonita nos contos de Sidney Sheldon e nós não somos nenhuma Medeia das tragédias gregas, né?  É pura perda de tempo e energia. Melhor gastar o tempo com coisas mais proveitosas. Mas... e sempre tem um mas...  de tudo o que o mundo faz, a melhor coisa é que gira. E vez ou outra, temos a oportunidade de assistir de camarote a própria vida se vingando por nós. Ou então, a oportunidade bate a sua porta, e você nem precisa fazer nada. Aliás, é justamente isso, somente não fazer nada... nem para atrapalhar e nem para ajudar. Aí minha amiga, não vou negar que me dá prazer, sim.

Pois é... vingar é bater a porta, trancar e engolir a chave (sem direito a Lactopurga para conseguir recuperá-la mais tarde).

Não existe no mundo vingança mais eficiente do que botar a fila para andar e ser feliz novamente. Não é nada fácil, eu sei, mas é único caminho possível para quem gosta de si mesmo (de verdade), se respeita e quer andar para frente.

Nunca deseje vingança, deixe o ajuste de contas a cargo de Deus, cuja contabilidade é perfeita. Eu costumo - e isso é uma característica minha - deletar a pessoa da minha vida . Esqueço-a. Não sofro um pingo por causa dela. Nem desejo o mal. Que viva o que tem que viver e me deixe na santa paz.

Ah, Chico!... O que seria deste meu post sem você?...
Fique na paz!!
Dilene Germano



sábado, 18 de agosto de 2018

“ NO IMPORTA CUÁNTO TANGO HAY EM TU VIDA, SI NO CUÁNTA VIDA HAY EM TU TANGO” (Dilene Germano)



Não gosto de viajar, mas isso não significa que não viajo na imaginação, nas fotos dos amigos e no sonho.

Dias desses, vi uma foto da amiga Cassinha, numa viagem à Buenos Aires, numa casa de espetáculos assistindo um show de tango. E eu gosto muito, acho lindo sensual, envolvente.
Nunca soube dançar, era um zero a esquerda, até tentei, mas não consegui.

Sempre que ouvia ou via alguém dançando, voltava o sonho...um dia ainda vou ser uma milongueira...só que ficou no sonho...

E no sonho... eu usava um vestido vermelho vivo, justo no corpo  saia ampla esvoaçante,  e uma flor vermelha na boca. Confesso que nunca me imaginei vestida assim. Mas deve ser roupa para dançar o tango pensei.

 Do outro lado, aparece um “guapo” de terno preto risca de giz, camisa vermelha, gravata preta  ...chapéu e sapatos pretos ... me acenou do outro lado de uma  sacada deserta ...e eu...fui. E a um aceno seu, começou a tocar  um tango lindo, o que eu queria dançar um dia. Nem um mosquito se ouvia, só a música alta, linda ...o tango da minha vida.

Me enlaçou... enlacei... e fomos dançando devagar, compassado, um ..dois...um dois...dois , três, quatro... Dancei tão gostoso, leve, solta que nem acreditava que era eu dançando... tango. Sonho meu...

De repente, a música cresce ... enfurece ... enfureço ...  me atira longe ... puxa de volta ... rodopio ... passos cadenciados...um dois para a direita...um dois para a esquerda, três quatro, três quatro... passos sensuais...perna pra lá, perna pra cá ... pernas trançadas...

Até que a música acaba, luzes...aplausos...gritos, todo mundo aplaudindo o tango... e o meu par vai se afastando ...afastando...some... ACORDEI!!!!!!

 Fico imaginando quem estava assistindo. Com certeza a Cassinha estava lá...RSRSRSRSRS

"No importa cuánto tango hay en tu vida, si no cuánta vida hay en tu tango"....  assistam o vídeo que vocês vão entender do que estou falando...rsrsrs

Fique na paz!

Dilene Germano






quarta-feira, 8 de agosto de 2018

DICAS DE COMO NÃO SE MAQUIAR (Dilene Germano)


A grande maioria de nós mulheres gostamos de maquiagem: pó, base, batom, sombras. Umas mais. Outras menos.

Na juventude usava maquiagem para passear, ir à festas...  não era lá essas coisas, não havia blogueiras e nem maquiadores para nos ensinar. Então sempre fiz minhas maquiagens na “marra”. E como eu era bem novinha, acho que me saia  bem, eu me achava e era feliz.

Hoje “bem mais velha”, acho que desaprendi a me auto maquiar, mesmo assim,  encontrei a minha felicidade nesta idade aqui, mas precisava a gravidade ter me encontrado também?!! Rssss!!

Hoje em dia, com a internet, a tecnologia com produtos que promovem milagres, não tem mais aquela história de não ter idade para maquiar. Então resolvi entrar  num blog de maquiagem básica para idosas e copiar algumas dicas:

Então tá... olha o que eu achei...“Os lábios estão finos? Evite batom com tons “nude” , prefira  um vermelho rosado ou cobre para dar vida à pele e “aumentar” os lábios.

Desenhe a sobrancelha e dê um reforço à elas, pois com o passar dos anos, eles ficam bem ralinhos;

Blush – Obrigatório! Vai dar uma “coradinha” no rosto, mas sem exageros…

O contorno dos olhos, use lápis, rímel, delineador para dar um “up” no olhar, mesmo que use  óculos.”
Ok...Ok... Parece muita coisa , não é? Vou tentar .me “produzir......

Aos poucos , segundo o blog, vai ser tudo automático ...10 minutinhos e pronto! As blogueiras fazem com que tudo pareça muito simples e fácil, sem precisar de qualquer treino.

Fui pra frente do espelho e lá vou eu dar um “tapa no visu”, como diz minha amiga Dura Ferrer.

Puxa olho daqui, levanta a sobrancelha de lá... e aí? Será que fiquei “produzida”?

Quando coloquei os óculos, é que vi o tamanho do estrago. Ficou um horror! Não deu certo!!

 No quesito olhos, as lágrimas resolvem aparecer para recepcionar o rímel e o lápis!

Assim mesmo forcei a barra e deu no que deu:  a "coisa" não saiu muito bem do jeito que eu  desejava.  Morrii! Gente, parecia filme de terror, a máscara simplesmente borrou meu olho inteirinhooooo. ..

Tanto o lápis quando o delineador podiam ser à prova de tremores, né? Sem dúvida esse é o momento em que se quer desistir de tudo e mandar para  o inferno.

Eu  não sou Marina Morena, mas hoje me sinto como se fosse.  Por que eu não aceitei o conselho  do  magnífico Dorival Caymmi? rsrsrs
 “Marina morena, Marina
Você se pintou
Marina, você faça tudo
Mas faça um favor
Não pinte esse rosto que eu gosto
Que eu gosto e que é só meu
Marina, você já é bonita
Com o que Deus lhe deu”

E antes que alguém “politicamente correto” diga que essa música é machista pelo fato de não aprovar que Marina tenha se maquiado ("você se pintou"), acho que é um lindo elogio: "Marina, você já é bonita com o que Deus lhe deu".

Mudar o visual é sempre bom, né? Afinal, melhora a nossa  auto estima,  o pior é  aguentar os inevitáveis sorrisos largos de quem convive com a gente.

Melhor é procurar uma maquiadora profissional e aprender na prática como atenuar os sinais do tempo sem ficar parecendo a pintura “ Mulher chornando”, de Picasso na fase cubista rsrsrs (vide quadro acima)

Ah... memória...

Fique na paz!
Dilene Germano





sábado, 4 de agosto de 2018

BORA FAZER UMA VIAGEM NO TEMPO? Dilene Germano

 "Eu me lembro com saudade o tempo que passou....
O tempo passa tão depressa, mas em mim deixou..."(Roberto Carlos)
Pois é gente bonita, um pouco de saudosismo não faz a ninguém e é tão bom ter histórias para contar né? Como eram simples tantas coisas diante hoje de tanta tecnologia.

Então tá, vamos refrescar nossa memória com algumas lembranças e fotos que pesquisei no google!! Foi um tempo bom, por que então não recordar, não é mesmo? Bora fazer uma viagem no tempo?


 Então...de volta ao passado, cheguei a sentir um cheirinho de infância e o gostinho do Biotônico Fontoura veio na boca...delícia...adorava quando minha mãe me "obrigava" a tomar. Me lembro até dessa musiquinha “Be-a, bá. Be-e, Bé.  Be-i, bi ô tônico Fontoura!!!!”

E o leite de rosas? O “Preparado que dá it.” Já foi queridinho de Carmem Miranda e das misses, no auge dos tempos de concursos de beleza no Brasil. É bem velhinho ou melhor é vintage (é mais chique), tem uns 89 anos, um pouco mais que a minha idade (abafa, rsrs).
Seu fundador, era dono de um seringal no Amazonas, e veio com a família ao RJ depois de ir a falência. Começou a fabricar o produto na garagem de casa, com a fórmula de um farmacêutico de Manaus que lhe vendeu os direitos.
Que saga, hem? Da garagem, para as perfumarias e penteadeiras de quantas pessoas do Brasil todo?
Usei bastante e hoje, minha pele agradece


 Acho que eu fui "marémoça" na arca de Noé. rsrs Sou do tempo  do lotação, do mercúrio- cromo, da rádio Nacional, da Revista do Rádio, do lança-perfume; do Modess,do perfume Lancaster, das Casas da Banha, do fenemê ou do JK, das Casas Pernambucanas, da colônia Madeira do Oriente, da "Conceição, eu me lembro muito bem" do Cauby jovem, da Emilinha, da Marlene, da Angela Maria e seu Babalu-aiê,  que eu adorava cantar no programa Clube da Petizada na Rádio Itaperuna.

Os primeiros aparelhos de televisão eram Semp, Admiral, Colorado, Windsor...Tudo em preto e branco, maravilha... Lembro-me que ao chegar em casa um dia deparei com meu pai assistindo televisão e colado nela um plástico multicolorido. Questionado meu pai respondeu que aquele plástico tornava a imagem da tv colorida. Milagres da tecnologia pré-histórica.


 Escrevi muito com caneta Parker 51 que comecei usando no ginásio e usei tinta Quink (às vezes pintava os dedos rsrsrsr)



 A lambreta era o sonho de consumo dos rapazinhos. E do Doufini, Gordini, e aquela enorme banheira de quatro rodas Hudson? Fora o Fusquinha, é óbvio..


 Lembram daqueles esfregões pesados que nossas mães usavam e a gente também? E da cera Parquetina que deixava um brilhaço na casa? Céus... eu que sou pequenininha, depois de encerar a casa, eu me sentia uma Escrava Exausta!!rsrsrs



 Me lembrei do Óleo de Fígado de Bacalhau que para eu tomar tinha que apertar o nariz  com os dedos. Ecaaa...!!!!! Quem tomou ?


 Os discos de vinil são de 1948 - até hoje tem gente louca por eles! As capas eram sensacionais. Usei e abusei na vitrola de som Hi-Fi que comprei em suaves prestações na loja de eletrodoméstico  do Nathan Catarina Pinto.


E o leite de rosas? O “Preparado que dá it Já foi queridinho de Carmem Miranda e das misses, no auge dos tempos de concursos de beleza no Brasil. É bem velhinho ou melhor é vintage (é mais chique), tem uns 89 anos, um pouco mais que a minha idade (abafa, rsrs).
Seu fundador, era dono de um seringal no Amazonas, e veio com a família ao RJ depois de ir a falência. Começou a fabricar o produto na garagem de casa, com a fórmula de um farmacêutico de Manaus que lhe vendeu os direitos.
Que saga, hem? Da garagem, para as perfumarias e penteadeiras de quantas pessoas do Brasil todo?
Usei bastante e hoje, minha pele agradece. O
E vintage é chique! 




Bem, então tá tudo bom, esse papinho - meio pirado - foi apenas pra mostrar algumas propagandas antigas... Mas se vocês conhecem muitas destas fotos, acredito também que - quando crianças – choraram no filme Marcelino Pão e Vinho (1955) e assistiram Lá Violetera (1958) com Sarita Montiel... Vai dizer que não?! Chorei sim, quando assisti Marcelino. E como eu gostava de imitar a Sarita cantando La violeteira nos horários do recreio do Colégio Bittencourt. E em espanhol... e eu até que mandava bem de cover! rsrs

 Outros tempos né gente bonita? Sei lá, acho até que grande parte da sensibilidade ficou lá trás.
Vou parar por aqui, porque se eu for muito longe vão pensar que andei pintando algumas cavernas do período PALEOLÍTICO... rsrs

Fique na paz!
Dilene Germano

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

EM RELACIONAMENTO SÉRIO COM MINHA COBERTA (Dilene Germano)


Gente bonita, ela está de volta: minha coberta!!Tão fofinha!!!!!

Eu acho que as pessoas deveriam ser fofas como cobertas de dormir. Elas não pedem nada em troca e, oferecem calor, afago à pele, aconchego, carinho, sensação de bem estar, mimam nosso sono, fazem o corpo da gente pensar que a vida é boa.

 E a alma , até a dona alma relaxa quando nosso corpo comunica que as cobertas queridas estão docemente confortando cada pedacinho do nosso ser.

E são tão múltiplas: elas têm diferentes graus de fofura. Mantas leves, cobertores grossos, edredons, acolchoados, colchinhas, de listras, de florzinhas, lisas, em cores calmas, ou fortes, ou misturadas, e verdade seja dita, faça frio ou calor, não existe nada melhor para abraçar na hora de dormir do que as adoráveis cobertas nossas de cada dia.

Não seria bom se as pessoas fossem então, fofas como elas? Mais doação e menos cobranças? Porque o jogo é esse, dar sem esperar receber. E funciona. Todos os dias, depois de receber carinho a noite toda de minha coberta, chega a minha vez: brinco com ela. Coloco-a  na janela pra tomar solzinho, dou umas sacudidelas, e ela ri, depois as estico suavemente sobre a cama, aliso, enfeito com almofadas, coloco cheirinhos perfumados, e mando beijinhos de "até a noite, benzinho!”

Linda relação amorosa essa: eu e minha coberta. Queria dizer o mesmo das pessoas com as pessoas, mas, vou ficar por aqui, com a coberta, mesmo  porque está fazendo  um friozinho gostoso por esses dias,e ela passa a ser ainda mais do que nunca, BEM VINDA!

Fique na paz!
Dilene Germano