sábado, 4 de agosto de 2018

BORA FAZER UMA VIAGEM NO TEMPO? Dilene Germano

 "Eu me lembro com saudade o tempo que passou....
O tempo passa tão depressa, mas em mim deixou..."(Roberto Carlos)
Pois é gente bonita, um pouco de saudosismo não faz a ninguém e é tão bom ter histórias para contar né? Como eram simples tantas coisas diante hoje de tanta tecnologia.

Então tá, vamos refrescar nossa memória com algumas lembranças e fotos que pesquisei no google!! Foi um tempo bom, por que então não recordar, não é mesmo? Bora fazer uma viagem no tempo?


 Então...de volta ao passado, cheguei a sentir um cheirinho de infância e o gostinho do Biotônico Fontoura veio na boca...delícia...adorava quando minha mãe me "obrigava" a tomar. Me lembro até dessa musiquinha “Be-a, bá. Be-e, Bé.  Be-i, bi ô tônico Fontoura!!!!”

E o leite de rosas? O “Preparado que dá it.” Já foi queridinho de Carmem Miranda e das misses, no auge dos tempos de concursos de beleza no Brasil. É bem velhinho ou melhor é vintage (é mais chique), tem uns 89 anos, um pouco mais que a minha idade (abafa, rsrs).
Seu fundador, era dono de um seringal no Amazonas, e veio com a família ao RJ depois de ir a falência. Começou a fabricar o produto na garagem de casa, com a fórmula de um farmacêutico de Manaus que lhe vendeu os direitos.
Que saga, hem? Da garagem, para as perfumarias e penteadeiras de quantas pessoas do Brasil todo?
Usei bastante e hoje, minha pele agradece


 Acho que eu fui "marémoça" na arca de Noé. rsrs Sou do tempo  do lotação, do mercúrio- cromo, da rádio Nacional, da Revista do Rádio, do lança-perfume; do Modess,do perfume Lancaster, das Casas da Banha, do fenemê ou do JK, das Casas Pernambucanas, da colônia Madeira do Oriente, da "Conceição, eu me lembro muito bem" do Cauby jovem, da Emilinha, da Marlene, da Angela Maria e seu Babalu-aiê,  que eu adorava cantar no programa Clube da Petizada na Rádio Itaperuna.

Os primeiros aparelhos de televisão eram Semp, Admiral, Colorado, Windsor...Tudo em preto e branco, maravilha... Lembro-me que ao chegar em casa um dia deparei com meu pai assistindo televisão e colado nela um plástico multicolorido. Questionado meu pai respondeu que aquele plástico tornava a imagem da tv colorida. Milagres da tecnologia pré-histórica.


 Escrevi muito com caneta Parker 51 que comecei usando no ginásio e usei tinta Quink (às vezes pintava os dedos rsrsrsr)



 A lambreta era o sonho de consumo dos rapazinhos. E do Doufini, Gordini, e aquela enorme banheira de quatro rodas Hudson? Fora o Fusquinha, é óbvio..


 Lembram daqueles esfregões pesados que nossas mães usavam e a gente também? E da cera Parquetina que deixava um brilhaço na casa? Céus... eu que sou pequenininha, depois de encerar a casa, eu me sentia uma Escrava Exausta!!rsrsrs



 Me lembrei do Óleo de Fígado de Bacalhau que para eu tomar tinha que apertar o nariz  com os dedos. Ecaaa...!!!!! Quem tomou ?


 Os discos de vinil são de 1948 - até hoje tem gente louca por eles! As capas eram sensacionais. Usei e abusei na vitrola de som Hi-Fi que comprei em suaves prestações na loja de eletrodoméstico  do Nathan Catarina Pinto.


E o leite de rosas? O “Preparado que dá it Já foi queridinho de Carmem Miranda e das misses, no auge dos tempos de concursos de beleza no Brasil. É bem velhinho ou melhor é vintage (é mais chique), tem uns 89 anos, um pouco mais que a minha idade (abafa, rsrs).
Seu fundador, era dono de um seringal no Amazonas, e veio com a família ao RJ depois de ir a falência. Começou a fabricar o produto na garagem de casa, com a fórmula de um farmacêutico de Manaus que lhe vendeu os direitos.
Que saga, hem? Da garagem, para as perfumarias e penteadeiras de quantas pessoas do Brasil todo?
Usei bastante e hoje, minha pele agradece. O
E vintage é chique! 




Bem, então tá tudo bom, esse papinho - meio pirado - foi apenas pra mostrar algumas propagandas antigas... Mas se vocês conhecem muitas destas fotos, acredito também que - quando crianças – choraram no filme Marcelino Pão e Vinho (1955) e assistiram Lá Violetera (1958) com Sarita Montiel... Vai dizer que não?! Chorei sim, quando assisti Marcelino. E como eu gostava de imitar a Sarita cantando La violeteira nos horários do recreio do Colégio Bittencourt. E em espanhol... e eu até que mandava bem de cover! rsrs

 Outros tempos né gente bonita? Sei lá, acho até que grande parte da sensibilidade ficou lá trás.
Vou parar por aqui, porque se eu for muito longe vão pensar que andei pintando algumas cavernas do período PALEOLÍTICO... rsrs

Fique na paz!
Dilene Germano

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