sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

"ELE NÃO PESA...ELE É MEU IRMÃO" (Dilene Germano)

Todas as fotos do Yuri, meu neto, eu passo para meu arquivo. E hoje revendo-as, uma logo me fez pensar numa música, "He ain't heavy, he is my brother" ("Ele não é pesado, ele é meu irmão"). Gostei da  tanto da foto (afinal, são dois meninos lindos) para ilustrar meu post,  que fui procurar a música no youtube e pesquisar na Wikipédia..
E achei a história abaixo que é  antiga e por isso de conhecimento de muitos. Mas se apenas uma pessoa que ainda não a conheça tomar ciência dela por aqui, valeu o post.
“Certa noite, próxima ao Natal, durante forte nevasca, na sede da “Boys Town” (instituição de apoio para órfãos, crianças e jovens com problemas, em Nebraska, EUA), o Padre Edward Flanagan ouviu baterem na porta. Ao abri-la, ele se deparou com um menino coberto de neve, com poucas roupas, trazendo em suas costas outro menino mais novo.
A fome estampada nos rostos, o frio e a miséria dos dois comoveram o sacerdote, que os mandou entrar ao mesmo tempo em que exclamava:
- ‘Ele deve ser muito pesado!’.
O menino que carregava disse:
- ‘Ele não pesa, ele é meu irmão... (He ain't heavy, he’s my brother)’.
Não eram irmãos de sangue. Eram irmãos de rua... “
 O dois meninos foram adotados pela instituição.
Bobby Scott e Russel Bob tomaram conhecimento do ocorrido e da frase, e nela se inspiraram para compor a música que tem como nome e refrão “He ain't heavy, he’s my brother", gravada em 1969 por "The Hollies", alcançando imenso sucesso no mundo todo, seguida do sucesso com Neil Diamond em 1970.
 Se você tem por volta de 50 ou mais, lembrará com facilidade (deve ter dançado coladinho ao som da música). Se tiver menos, mas é amante da boa música, vai reconhecer ou conhecer uma bela página que ainda é muito atual, pois, infelizmente, muito pouco mudou em relação à falta de solidariedade, à fome, violência e egoísmo retratados por aquela cena...
Há que se pensar nisso...
 Sei que você, gente bonita, terá um Natal feliz.Asim como eu e minha família. Mas, peço que se una a mim nos votos (e, se possível, nas ações e orações) para que crianças como aquelas, que continuam a existir aqui pelas nossa cidade, também o tenham.
Fique na paz!

Dilene Germano


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