quinta-feira, 10 de maio de 2012

MÃE... QUE SAUDADES DE VOCÊ!

Mãe, primeiro Dia das Mães sem você!  Sabe, estou dando conta dessa vida, que não é só minha, mas um tanto sua também. Porque, tudo em você me encorajava, me edificava e me fazia melhor: sua fortaleza, seus dribles nas dificuldades, suas renúncias para garantir a felicidade de seus filhos, sua humildade em todo o sempre, sua bondade, sua garra de mulher guerreira,seu carinho, acolhimento e alegria com os netos e o exemplo de amor , companheirismo, respeito  no dia a dia com meu pai.

E agradeço por ter me ensinado que o que importa é o amor que sentimos, pois tudo anda tão rápido!

Vou passar  todos os verbos passados para o presente, fica melhor assim, não? Você continua a fazer parte da minha vida: você não foi... você é!

Quanta saudade!!! Ah. mas deixa isso pra lá. Senão viro uma manteiga derretida e começo a chorar.

Puxa, estou quase estragando este momento... êeeta lágrima teimosa que cisma em ficar fugindo dos meus olhos. Não é o momento de chorar não! È o momento de falar com você. Vou tentar me acalmar e não me emocionar muito. Afinal, eu também sou mãe e a vida continua, não é mesmo?

Pronto, mãe. Já respirei fundo. O coração ainda está apertadinho, mas vamos continuar nosso papo. Sei que não podemos nos comunicar, mas é tão bom sentir você ( mesmo  que seja só no meu coração).

Puxar pelas lembranças – são tantas! Olhe só o que me veio à memória! Lembra-se aquela do Agnaldo Timóteo que você me contou? E aquele baile na Taba dos Puris com o trio Irakitan? E aquele meu namorado japonês? Abafa essas...?! Ah, está achando graça, né.. mas na hora foi um grande mico, não é mesmo?

Muito aprendi com você. Continuo fazendo o Cabrito à Napolitana, tal qual me ensinou, mas não consigo picar aquela couve tão fininha.

E suas  broncas, crises, cobranças? Foi nada não, mãe, isso só me fez querer tornar uma mulher íntegra, honesta, competente e intensa.

Eu poderia dizer muita coisa pra você, mas não disse. Como não deu para fazer um monte de coisas que eu queria ter feito para você. Por que será que a gente deixa tanta coisa por fazer, por falar... ?

É que eu não imaginava que mãe tem prazo de validade! Mas tem, e quando o seu venceu, eu fiquei um tanto inclinada para um lado ou para outro. Perdi o equilíbrio! Não se preocupe, já estou quase no prumo.

Apesar da saudade, sinto-me alegre e em paz, como você gostaria que eu estivesse, porque tenho certeza de que Deus está cuidando de você, abençoando-a, guardando-a e resguardado-a. Isso me enche de esperança e tranqüilidade. Sei que você está num ambiente de paz, cercada de luz. E até lá chegam meus pensamentos e  orações.

Fique com Deus minha mãe, de uma forma ou outra você estará sempre comigo, porque as lembranças estão vivas, e nunca vão morrer.

E de onde a senhora estiver, antes que me aplauda como sempre fazia, fico de pé para aplaudi-la.

Obrigada! Muito obrigada!

Fique em Paz!
Sua filha, Dilene Germano


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