terça-feira, 1 de maio de 2012

O TRABALHO DIGNIFICA OU FORTIFICA?

Essa frase pode parecer histórica, mas constantemente a ouvimos de alguém ou lemos em algum lugar. Existem pessoas que acreditam, outras não. Cada grupo com suas motivações ou justificativas.

Não é sobre as desvantagens de um trabalho  exaustivo, opressor,  dentro da perspectiva capitalista globalizante que quero falar.
A abordagem do texto é como encaramos o trabalho que fazemos, quando lidamos  com o ser humano.

Se fizessem uma entrevista nessa área, e perguntassem como as pessoas vêm seu trabalho, as respostas teriam diferentes significados. Umas diriam que seria uma forma de obter sucesso, ter poder e logo desfilariam suas tarefas e funções. Outras já  achariam que estão se matando , se sentiriam cansadas  precisando matar um leão por dia. Ou então, o trabalho seria uma forma de garantir o leite das crianças. Ou o mais comum, pelos bens materiais, ganhar dinheiro e mais dinheiro. Outros estariam buscando uma forma de adquirir experiência, de se desenvolver  pessoal e profissionalmente. Ou ainda para casar, viajar etc.

Na verdade, todos esses significados e consequências são necessários. Mas tem um que a grande maioria se esquece e que é o mais importante quando se lida com pessoas no trabalho: é essência casual. Trabalhamos para quem?

È claro que temos que pensar em nossa sobrevivência financeira, mas é muito mais profundo poder resolver um problema ou ajudar o próximo com o que temos de melhor: nossos conhecimentos, habilidades, sorriso, atenção, respeito, inteligência e dons.
Se não tivermos paixão pela nossa profissão, o que fazemos  vai se transformar numa rotina entediante, pesada , desmotivada para todos os envolvidos.

Ganhar dinheiro é muito bom e necessário, mas não é tudo diante de poder ajudar o nosso próximo com o melhor que nós temos. 
Outro dia li o seguinte comentário de minha filha : “ no final do expediente de trabalho, reúno com os funcionários e oro pelos meus pacientes. Sem eles, eu não teria trabalho” .
È é isso mesmo, é preciso mudar o olhar para aqueles que nos fornecem o sustento. Continue orando, minha filha e não se esqueça de agradecer, de sorrir e de estar bem. Com certeza, seus pacientes merecem o melhor que você puder oferecer.
Um sorriso de agradecimento, uma auto-estima restaurada pelo serviço realizado não tem preço!

Fecho com as palavras de Saint- Exepérry, Terra dos Homens: “ Quando trabalhamos só com mira nos bens materiais, construímos nós próprios a nossa prisão. Encarceramo-nos, sozinhos com nossas moedas de cinza, que não compram nada que valha a pena”.

Fique na Paz e acredite: o trabalho edifica e dignifica!
                                                         Dilene Germano.  

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