quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

PESOS E MEDIDAS (Dilene Germano)


Você já se sentiu do tamanho de um grão de areia ou do tamanho do infinito? De vez em quando isso acontece, não? Muitas vezes somos julgados, medidos e separados em grandes e pequenos, de acordo com os sentimentos e atitudes.
Isso é possível? Mas como avaliar  quanto mede ou quanto vale uma pessoa?
Na verdade, medir pessoas ou ser medida apenas pela aparência não é correto. Mas um breve “raio-x” do que elas são ou devem ser a partir de suas qualidades, virtudes, atos, feitos, defeitos, é possível medi-las. Inclusive pelas coisas não palpáveis, como arrependimentos e sonhos.
O texto abaixo, “O tamanho de uma pessoa”, de Willian Shakespeare nos mostra a medida exata, no prumo, sem qualquer desnível!
Recebi de minha amiga Cássia Abreu. Pode conferir!
 “Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.

Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.”
Viu? Nós somos de vários tamanhos: ora gigantes, ora pequenos, ora medianos, mesmo porque como seres humanos, somos imperfeitos.
Sabe de uma coisa? Cada vez que você não estiver se sentindo bem, pequena, procure carinho... É mesmo, ligue para um amigo, um irmão, para alguém que você ame, ou  simplesmente um desconhecido. Pode até ser um vizinho. Dê carinho, atenção – diga um “ como está” de coração e receba carinho também.
Se você me procurar, olhe o que vou dizer: quando você se sentir pequena, que seja uma  “pequena notável” capaz de realizar grandes sonhos! Isso não é conselho de mãe, de tia ou avó, mas vale a pena guardar na cabeça.
Fique na paz!
                       Dilene Germano



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