sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

"VIAJAR É MUDAR A ROUPA DA ALMA "(Mário Quintana)---Dilene Germano

 Mesmo para mim que estou aposentada, tempo de viajar é no período de férias. É onde aproveito para fazer minhas viagens ora em pacotes turísticos, ora através dos famosos   Cruzeiros...muito comuns no  fim de ano, mas também é bem aproveitado em qualquer época. Viajar  é um grande sonho de consumo e podemos fazê-lo de inúmeras formas. Eu mesma...quantas viagens...quanto aprendizado!!! Visitei lugares distantes, conheci os museus da Europa e dos Estados Unidos, aprendi sobre culturas, decifrei enigmas, sonhei…fui a lugares e conheci pessoas maravilhosas! Não falo apenas de lugares físicos, mas falo de lugares espirituais! Vou contar algumas das tantas que fiz e das coisas que aprendi.
 Estive com uma família chilena, participando de suas aventuras, desventuras, festas, confissões, perdas de entes queridos, nascimentos. Conheci todos juntos nas alegrias e tristezas. Coisas que só um clã sabe fazer. Aprendi com eles a rir, chorar, me emocionar e refletir bastante não só sobre  vida familiar, mas sobre História com H maiúsculo. E ainda falam comigo, implicam ou me ajudam a constatar o obvio em algumas situações particulares. Loucura ?!?! Pois é!
Viajei para uma Cabana, onde tinha um encontro marcado com o divino. Fortaleci minha fé, restaurei buracos, abri meu coração, compreendi as muitas amarguras que assolam nossas vidas e saí de lá mais humana e ao mesmo tempo fazendo parte do universo.
Vivenciei um drama pessoal de outra pessoa em Nova York para depois conhecer o prazer na Itália. Acreditava que aprender a falar italiano pelo simples prazer de fazê-lo seria um sonho só meu, mas descobri que estava equivocada.
Passear pelas ruas de Roma, Bologna, Nápoles, Veneza, Sicília, Florença, Sardenha, Calábria encheu-me de energia  por eu amar História e a Itália ser um paraíso de memórias - e construções maravilhosas.
 O paladar é um sentido muito aguçado em mim, satisfazê-lo na Itália é tudo que um estômago glutão deseja. E o país com forma de bota sabe enaltecer sabores com suas massas, gelatos, pratos de sabores impensáveis.
 E a Índia? Essa minha quase adoração por rituais, símbolos, contato direto e simples com Deus. Estive na Índia pela segunda vez. Na primeira,  vi mais o povo indiano, na segunda me limitei a permanecer no “ashram”, buscando o equilíbrio que só a meditação sabe oferecer.
Estudar com um xamã na Indonésia fez com que entendesse a simplicidade. Bali tem o poder de devolver seu amor por você mesmo. Lembrei mais uma vez que faço parte do universo.
No meio disso tudo procurei a Felicidade Clandestina sob o ponto de vista feminino de  Clarice, que realmente me torna feliz com suas linhas exuberantes  de questionamentos e lembranças sobre o cotidianos das mulheres em geral.
Adoraria ter tirado fotos, as mais variadas para colocar no facebook e de ter tirado visto para  essa viagem, de ter meu passaporte mais carimbado, e até de gastar muitos dólares, euros, rúpias, mas aconteceu em meio a páginas, coisas que só um livro é capaz de fazer.
Ah, e só para te animar mais um pouco, quero te lembrar algo: nem precisei pagar passagem…
Então... até meu próximo “cruzeiro”!!!!
Fique na paz!!

     Dilene Germano

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