terça-feira, 6 de maio de 2014

70 É UM BOM NÚMERO, NÃO É MESMO?

Estou prestes a deixar de ser sexagenária pra ser septuagenária. É isso e aqui estou eu: o tempo passou mesmo!! Não vou ser otimista a ponto de definir esta como a melhor idade. Somente sei que me sinto bem. Olho para dentro de mim e não encontro erros que me constranjam, que não possam ser justificados pela conjuntura que cercava a situação. Lógico que foram erros, hoje sei que não os repetiria. Sei também que cada idade tem posturas que lhes são peculiares, as atitudes que tomamos aos 20, aos 30 ou mesmo aos 40, creio eu, jamais seriam repetidas aos sessenta ou setenta.

Mais engana-se quem me imagina como uma recatada senhora. Convivo com o tempo conforme ele vai caminhando. Fui menina, fui mocinha, fui jovem, adulta, hoje, idosa diante da Lei. Mas qualquer que tenha sido a época, em todas fui mulher, gênero feminino. Assim, continuo a vivenciar essa dádiva divina. Se não dá mais para usar biquíni, besteira... uso um maiô cuidadosamente escolhido para esconder o que não me favorece e realçar o que realmente me embeleza.
Se não posso usar os adorados sapatos vermelhos de salto agulha, troco-os, conservando a cor e adaptando o salto. Se não há como ostentar aqueles maravilhosos decotes, a gente inventa, coloca transparências, uma fenda, um detalhe em renda, o importante é sentir-se bem.

Até porquê se existem limitações decorrentes da idade, nos tornamos mais sábias, Usamos nossa inteligência para driblamos o que possa nos causar restrições. Esse é um aspecto interessante dessa nova fase do meu viver.

Faltam uns dias para eu sair da etapa sexygenária. É isso mesmo, gente bonita,  não me sinto sexagenária e sim sexy... de novo. Pois se o fui aos trinta, hoje me sinto duplamente sexy e mais um pouco... sem saudades, sem tristeza, sem medo de ser feliz!

Afinal 70 é um bom número.
É bonito, é elegante, é glamoroso.
Mas ainda é pequeno, ainda é inocente demais, perto daquilo que meus sonhos ousam ousar.

Bom essa é a minha análise, se concordam agradeço mas, se discordam e quiserem expor suas observações estou aberta a ouvi-los.
Fique na paz!

        Dilene Germano

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