domingo, 28 de setembro de 2014

A CASINHA DO MORRO (Dilene Germano)


“Vai diminuindo a cidade
Vai aumentando a simpatia
Quanto menor a casinha
Mais sincero o bom dia”

Saí por aí para observar a natureza. Sem destino certo, resolvi passar por caminhos que há muito tempo não ia.
Caminhos assim... Uma velha casa, abandonada por muitos anos. Voltando para a estrada a vista é deslumbrante...
Esta é a velha casa onde o meu  marido viveu toda a sua infância e juventude. Quantas  histórias ela tem pra contar! Triste, erma, solitária,  ontem pujante de vida, hoje, melancólica memória.
Resistida pelo tempo e ainda conservada ali ela impera. Um lugar que tem ainda o cheiro do passado. Saudades, ou qualquer coisa assim, meio parecida com aquele sentimento de que algo se foi para muito longe e que por alguns instantes temos a chance de tocá-lo de novo com as mãos.
Com a simplicidade do meu viver...

Fique na paz!

    Dilene Germano

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