terça-feira, 28 de outubro de 2014

CAI...CAI...TANAJURA... (Dilene Germano)





Agora a tarde, depois da chuva de ontem, dei de cara com uma coisinha que não via desde muito tempo no chão de minha varanda. Logo pensei: tanajura! Gente bonita, cadê as tanajuras que não via há muito tempo? Depois vieram mais algumas...poucas.
Todo mundo sabe o que é uma tanajura, né? Ou será que não? É a formiga com bumbum grande e asinhas.






Lembro que na minha infância chovia tanajuras e o quintal ficava cheio delas espalhadas pelo chão, se escondendo nas árvores, tentando entrar em casa e eu maravilhada com os bichinhos que caíam do céu. Tentava catar algumas mais bobinhas.
Para quê? Pra nada, ué! Tinham pessoas que gostavam para usá-las na culinária. Mas eu não curtia esse tipo de degustação e nem  fazia maldades com elas, para me divertir!
Essa é a graça de ser criança: saber aproveitar cada momento, sem ter motivo, razão ou objetivo para isso.




Depois de capturar algumas, era hora de deixá-las em liberdade e fazer novas prisioneiras. Depois, todo mundo era feliz, não havia feridos. E nem baixo-astral que resistisse à uma animada tarde de chuva de tanajuras!
Hoje, tenho quintal com árvores, não tenho mais infância e nem as tanajuras chovem mais por aí! Achei que nem existiam mais tanajuras, que estavam extintas.
Ou será  que extinta está minha alegria sem motivos, só por não estar chovendo tanajuras como antigamente...
Uma pena!!!!
Desejo uma chuva de tanajuras de felicidades para todos nós!
Fique na Paz!
  Dilene Germano


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