terça-feira, 11 de novembro de 2014

O QUE TIVER QUE SER SEU SERÁ (Dilene Germano)

“Tudo que amo deixo livre. Se voltar, é porque conquistei. Se não voltar, é porque nunca tive”. John Lennon
Gostei muito dessa frase desde que a li pela primeira vez. E  nunca a esqueci, até porque ela se tornou cada vez mais comum nos rabiscos de quem acredita nessa coisa de ir e voltar gratuitamente. O poeta Mário Quintana utilizou-se de outras palavras para dizer a mesma coisa: “O segredo é não correr atrás das borboletas. É cuidar do seu jardim para que elas venham visitá-lo”. Certamente, ele também acreditava na gratuidade do ir e voltar, na liberdade de trânsito, nos sentimentos 0800 e na certeza de que se foi bom haverá bis.
Gente bonita, é difícil entender o trânsito “desaforado” das pessoas. Mas é necessário pelo menos tentar compreender o outro, quais seriam seus motivos para arrumar a mochila e seguir seu rumo. Você já se perguntou se teria forças suficientes para segurar quem não quer ficar e mantê-lo preso ao seu lado? O esforço seria enorme e você correria o sério risco de chegar até o fim da linha desidratada de tanto suor derramado.
Isto sem falar que não existe prova de amor maior do que respeitar a liberdade do outro. “O que é do homem o bicho não come”, diz o ditado. “O que tiver de ser seu, será”, diz a vida.
Fique na paz!

   Dilene Germano

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